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Mercados financeiros hoje: Powell, Campos Neto e Lagarde podem movimentar negócios

Investidores devem se atentar aos discursos dos presidentes dos bancos centrais

Bolsa. Foto: Pixabay
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Dezembro começa com discursos dos presidentes dos bancos centrais Jerome Powell (Estados Unidos), Roberto Campos Neto (Brasil) e Christine Lagarde, (zona do euro). Entre os indicadores, destaque para os índices de gerentes de compras (PMIs) dos Estados Unidos e Brasil, que serão divulgados, além dos PMIs da Europa e China, que já saíram mais cedo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seguem com compromissos no âmbito da COP28, nos Emirados Árabes Unidos.

Bolsas estrangeiras em alta moderada

Os mercados mostram tração moderada nesta manhã, com bolsas em alta de menos de 1% na Europa e mercado futuro em Nova York, enquanto juros dos Treasuries recuam, petróleo tem leve avanço e dólar cai ante maioria das moedas antes dos discursos de Powell e Lagarde.

Na China, o PMI industrial subiu de 49,5 em outubro para 50,7 em novembro, segundo S&P Global/Caixin, e mostrando expansão da atividade, por ter ficado acima da marca de 50. O resultado superou a expectativa de analistas de alta a 49,8, mas não animou as bolsas da Ásia, uma vez que ontem o PMI oficial da indústria do país recuou em novembro (de 49,5 no mês anterior a 49,4).

Na zona do euro, o PMI industrial avançou de 43,1 em outubro a 44,2 em novembro. O PMI industrial da Alemanha avançou de 40,8 em outubro a 42,6 em novembro. No Reino Unido, o PMI industrial avançou de 44,8 em outubro a 47,2. Todos esses PMIs da Europa ficaram acima das previsões, mas seguem abaixo de 50, indicando contração da atividade.

No Brasil, bolsa pode abrir em alta após melhor mês em três anos

O recuo dos retornos dos Treasuries e do dólar ante outras moedas emergentes podem beneficiar o real e dar alívio à curva de juros enquanto o Ibovespa pode buscar os 128 mil pontos diante do avanço dos futuros de Nova York.

Nos juros, a produção industrial pode mexer na ponta curta da curva. O mercado fica atento também à notícia de que o governo já está de prontidão para editar uma medida provisória liberando R$ 95 bilhões para quitar imediatamente os precatórios represados pela chamada “PEC do Calote”.

*Agência Estado