Mercados hoje: conflito entre Israel e Irã concentra atenções; investidores aguardam super quarta
Investidores também acompanham negociações em Brasília sobre fiscal
A semana começa com investidores repercutindo as notícias sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã no final de semana. Em quatro dias, os conflitos já contabilizam mais de 200 mortos. Apesar do clima de tensão e aversão a risco, os preços do petróleo devolvem parte dos ganhos da sexta-feira e operam em leve queda.
Outro tema que fica no radar é a reunião do G7, no Canadá, que vai reunir líderes de países como Estados Unidos, Japão, Canadá, México e Brasil. A expectativa é de que o presidente norte-americano Donald Trump recue de parte de suas tarifas de importação, o que pode trazer otimismo para os mercados internacionais. Na Ásia, as bolsas encerraram a segunda-feira em alta, impulsionadas por dados sobre o desempenho da indústria e comércio na China em maio, apesar da guerra comercial com os Estados Unidos.
O mercado também se antecipa às decisões de política monetária que acontecem nesta semana. Na quarta-feira, o Banco Central do Brasil e o Federal Reserve, dos EUA, divulgam decisões quanto às taxas de juros em seus países. Na quinta-feira, Banco da Inglaterra (BoE) e Banco do Povo da China (PBoC) divulgam suas decisões.
Por fim, os investidores no Brasil seguem atentos às negociações em Brasília. Na semana passada, o ministério da Fazenda enviou ao Congresso um pacote de medidas que visa compensar a perda de arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Entre as propostas, está a tributação de títulos hoje isentos, como Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio (LCIs e LCAs).
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