Mercado

Mercados hoje: investidores acompanham IOF, PIB dos EUA e novos dados de emprego

Acompanhe os principais indicadores econômicos do dia, incluindo a segunda leitura do PIB dos EUA e a taxa de desemprego brasileira

O mercado acompanha de perto os desdobramentos do decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na quarta-feira à noite, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que revogar o aumento do IOF geraria rombo de mais de R$ 50 bilhões e comprometeria o funcionamento da máquina pública.

Previdência privada ainda vale a pena após o aumento do IOF?

O texto do decreto presidencial apresentado pelo Ministério da Fazenda na semana passada aumenta o imposto cobrado em transações como compra de moeda estrangeira, remessas ao exterior, operações de crédito e uso de cartão de crédito internacional. O objetivo foi elevar a arrecadação federal em cerca de R$ 20 bilhões.

Pelas contas da equipe econômica, sem a receita do IOF, o congelamento total de despesas públicas teria que subir de R$ 31,3 bilhões para R$ 51,8 bilhões para que o governo não se afaste da meta de déficit zero estabelecida no arcabouço fiscal.

Além da questão fiscal, o mercado monitorou a divulgação dos dados de emprego no Brasil. Hoje, a taxa de desemprego de abril da Pnad Contínua deverá ser observada. De acordo com as expectativas do mercado, a taxa de desemprego deve ter desacelerado para 6,8% no trimestre móvel encerrado em abril, conforme a mediana de 23 analistas e instituições financeiras consultados pelo Valor. As estimativas dos analistas variam entre 6,7% e 7,3%.

No trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego acelerou para alta de 7%, de 6,8% em fevereiro, de acordo com o IBGE. A taxa, apesar da alta, foi a menor para um primeiro trimestre de toda a série histórica da Pnad Contínua, que teve início em 2012.

PIB dos EUA

A segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao primeiro trimestre também deverá concentrar a atenção dos investidores. A leitura anterior foi de alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior.

Como fecharam as bolsas de valores

O Ibovespa B3 encerrou a sessão de quarta-feira (28) em baixa de de 0,47%, aos 138.888 pontos, oscilando entre os 138.580 pontos e os 139.547 pontos.

Já o dólar comercial registrou valorização de 0,89%, cotado a R$ 5,6951, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6443 e encostado na máxima de R$ 5,7172. E o euro comercial teve apreciação de 0,52%, a R$ 6,4299.

Em Wall Street,  o índice Dow Jones caiu 0,58%, aos 42.098,70 pontos; o S&P 500 perdeu 0,56%, aos 5.888,56 pontos; e o Nasdaq desvalorizou 0,51%, aos 19.100,94 pontos.

Bolsas da Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em alta firme, com o mercado reagindo positivamente após um tribunal comercial dos Estados Unidos bloquear as tarifas abrangentes do presidente Donald Trump, levando as bolsas chinesas a subirem pela primeira vez em seis sessões e a bolsa de Tóquio a avançar mais de 1%, com ganhos em ações relacionadas a chips e automóveis.

O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,88% a 38.432,98 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 1,89% a 2.720,64 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,35% a 23.573,38 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 0,70% a 3.363,44 pontos.

O tribunal deu ao governo Trump 10 dias para efetuar a ordem, mas não especificou como as tarifas deveriam ser desfeitas.

Além disso, as ações de chips subiram em meio ao sentimento positivo após os resultados da Nvidia. A Foxconn Technology subiu 3,3% e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) avançou 0,9%.

Com informações do Valor Econômico

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