Mercados hoje: Trump flexibiliza prazo para imposição de tarifas e traz alívio
Com a extensão do prazo, os mercados asiáticos fecharam o pregão em alta
Nesta semana, a política comercial de Donald Trump volta ao radar dos mercados. Ontem, o republicano ameaçou impor tarifas adicionais aos países que se alinharem aos Brics e enviou cartas a 14 nações – em sua maioria asiáticos – notificando sobre as novas taxas. No entanto, o presidente americano flexibilizou o prazo para fechar acordos, que era até amanhã, para 1º de agosto. Trump deve entrar em contato com mais países a partir de hoje.
“Um alívio provisório está prevalecendo à medida que as decisões iniciais de Trump estão sendo absorvidas”, avalia Christoph Rieger, do Commerzbank Research.
Com a extensão do prazo, a maioria das bolsas da Ásia fechou em alta. O índice Nikkei, do Japão, avançou 0,26%, enquanto o Kospi, da Coreia, subiu 1,81%. Já o Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 1,09%. Na Europa, no entanto, as bolsas operam sem sentido único, com o índice FTSE, de Londres, avançando 0,15% perto das 09h20, e o DAX, da Alemanha, subindo 0,10%. Em Paris, o PCAC recua 0,25%.
No Brasil, o mercado repercute também os dados sobre o setor de varejo de maio, que ajudam investidores a traçar o cenário para a atividade econômica no segundo trimestre de 2025.
Relembre o fechamento dos mercados ontem
Ontem, os mercados globais apresentaram queda com Trump colocando as tarifas de importação de volta aos holofotes. O principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em queda de 1,26%, aos 139.489,70 pontos. O dólar comercial também foi impactado pela aversão global ao risco. Com isso, a moeda fechou as negociações com alta de 0,99%, a R$ 5,48.
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