Mercado

Payroll acima do esperado nos EUA domina pregão, com alta de 0,09% do Ibovespa e queda do dólar

Moeda americana caiu 0,33%, cotado a R$ 5,45

O Ibovespa encerrou a sessão em leve alta de 0,09%, aos 131.791,55 pontos nesta sexta-feira (4), após dados do “payroll” mais fortes do que o esperado demonstrarem aquecimento no mercado de trabalho dos Estados Unidos. Já o dólar caiu 0,33%, cotado a R$ 5,45.

Ibovespa

Ainda que as apostas em um ciclo de flexibilização monetária mais lento pelo Federal Reserve (Fed) tenham se tornado majoritárias, o índice conseguiu manter o ímpeto no final do pregão, acompanhando bom humor das bolsas globais.

Na mínima intradiária, o índice chegou a 131.156 pontos, enquanto na máxima tocou os 131.936 pontos.

Na semana, o Ibovespa acumulou desvalorização de 0,71%.

O volume financeiro negociado na sessão (até 17h15) foi de R$ 12 bilhões no Ibovespa e de R$ 16 bilhões na B3.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,81%, o S&P 500 avançou 0,90% e o Nasdaq teve alta de 1,22%.

Dólar

O dólar à vista exibiu leve depreciação frente ao real nesta sexta-feira.

A dinâmica se descolou da maioria dos mercados no exterior, mas acompanhou o movimento observado em pares emergentes.

A leitura entre operadores é que, com os dados do “payroll”, afastou-se a perspectiva de recessão americana, em um momento em que a China anuncia medidas para estimular sua economia.

Apesar da desvalorização, na semana o dólar teve alta de 0,35% e interrompeu o rali de quatro semanas seguidas do real.

Terminadas as negociações desta sexta-feira, o dólar comercial registrou queda de 0,33%, cotado a R$ 5,4555, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,4518 e tocado na máxima de R$ 5,5202.

Já o euro comercial recuou 0,80%, cotado a R$ 5,9879.

No exterior, porém, o dólar seguiu firme, com o índice DXY avançando 0,49%, aos 102,488 pontos, às 17h15.

Bolsas de Nova York

As principais bolsas de Nova York encerraram o dia em alta firme, com o índice Dow Jones atingindo novo recorde, após os dados do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o “payroll”, virem acima das estimativas do mercado.

Dessa forma, elevou-se a percepção de resiliência da economia americana, afastando temores de recessão, ao mesmo tempo que fez o mercado recalibrar as apostas para os próximos cortes nos juros do Federal Reserve (Fed).

O índice Dow Jones teve alta de 0,81%, a 42.352,75 pontos; o S&P 500 subiu 0,90%, a 5.751,07 pontos; e o Nasdaq avançou 1,22%, a 18.137,85 pontos.

No acumulado semanal, o Dow Jones subiu 0,09%, o S&P 500 ganhou 0,22% e o Nasdaq subiu 0,10%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa encerraram o dia em alta firme, enquanto os investidores avaliavam os dados do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem acima das expectativas do mercado.

O índice Stoxx 600 subiu 0,44%, a 518,56 pontos.

O CAC 40, de Paris, teve alta de 0,85%, para 7.541,36 pontos.

DAX de Frankfurt, por sua vez, avançou 0,55% a 19.120,93 pontos.

FTSE, de Londres, fechou em leve queda de 0,02%, a 8.280,63 pontos.

Na semana, o Stoxx caiu 1,80%, o CAC perdeu 3,21%, o FTSE recuou 0,48% e o DAX teve queda de 1,81%.

Publicado mais cedo, o “payroll” mostrou que os EUA criaram 254 mil vagas de trabalho em setembro, bem acima dos 150 mil esperado por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

Os números de julho e agosto foram revisados para cima. A taxa de desemprego ficou em 4,1% em setembro, abaixo dos 4,2% esperados.

Os números fizeram o mercado reprecificar as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) até o fim do ano, com as apostas agora sinalizando cortes mais moderados nos próximos meses.

Os agentes também seguiram monitorando as tensões geopolíticas no Oriente Médio, que impulsionou o preço do petróleo e, consequentemente, as empresas europeias ligadas ao setor.

O setor teve ganho de 1,8%.

Na contramão, as ações de empresas de transporte europeias recuaram depois que os estivadores dos EUA ao longo da Costa Leste e no Golfo do México encerraram uma greve de três dias.

Assim, as ações da A.P. Moller-Maersk fecharam em queda de 5,02%.

*Com informações do Valor Econômico

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