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Pressionado pela Petrobras, Ibovespa fecha em queda de 0,42%; com real em alta, dólar cai 0,57% e vai a R$ 5,62

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta segunda-feira (29) e o que movimentou os ativos

Pressionado pelo recuo dos papéis da Petrobras, o Ibovespa encerrou em queda nesta segunda-feira (29/07), em meio à possibilidade de a estatal ter feito uma oferta pela participação majoritária no Campo de Mopane, na Namíbia, e ao recuo do petróleo no mercado internacional.

Ibovespa

Além disso, as incertezas fiscais permanecem no radar dos investidores às vésperas das decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

No fim do dia, o índice caiu 0,42%, aos 126.954 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.606 pontos e, nas máximas, os 127.657 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h45) foi de R$ 13,14 bilhões no Ibovespa e R$ 17,54 bilhões na B3.

As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras cederam 2,52% e 2,02%, respectivamente, diante da chance de a petroleira aumentar seus ativos e diminuir a distribuição de dividendos, enquanto o mercado aguarda o relatório de produção da companhia relativo ao segundo trimestre que será divulgado ainda hoje.

Dólar

O dólar encerrou a sessão em queda firme e próximo das mínimas intradiárias, em um dia de recuperação do real à medida que o mercado ajusta suas posições antes de decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos.

Com o câmbio local estressado nas últimas semanas, os agentes encontraram espaço para a apreciação da moeda brasileira, que anotou o melhor desempenho dentre as 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

dólar à vista fechou em queda de 0,57%, a R$ 5,6255, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6685 e a mínima de R$ 5,6235. Já o euro comercial recuou 0,88%, a R$ 6,0886.

O movimento do real foi na contramão da tendência global de fortalecimento do dólar. Por volta de 17h10, o índice DXY da divisa americana avançava 0,24%, a 104,564 pontos.

Contra o peso mexicano, o dólar anotava alta de 0,98%, saltava 1,85% ante o peso chileno; e subia 0,97% na comparação com o peso colombiano.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o dia rondando a estabilidade, enquanto os investidores se preparavam para a agenda da semana, que inclui a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira, e balanços de algumas das principais big techs americanas.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,12%, aos 40.539,93 pontos; e o S&P 500 subiu 0,08%, a 5.463,54 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 0,07%, a 17.370,20 pontos.

Com as apostas majoritárias do mercado sinalizando que o Fed manterá as taxas de juros nos níveis atuais, os agentes irão ficar atentos ao comunicado e aos comentários do presidente da autarquia, Jerome Powell, na busca por pistas sobre o início da flexibilização da política monetária.

No front corporativo, o destaque fica com os balanços. A Microsoft, que fechou em alta de 0,36%, divulga seus resultados amanhã, enquanto a Apple (+0,13%) publica na quinta-feira. A Meta Platforms (+0,01%) e a Amazon (+0,38%) também divulgam suas demonstrações financeiras nesta semana.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus fecharam esta segunda-feira no vermelho, enquanto os investidores monitoram os últimos balanços de companhias e aguardam as decisões de juros de bancos centrais.

O índice Stoxx 600 caiu 0,20%, a 511,79 pontos. O Cac 40, de Paris, caiu 0,98%, para 7.443,94 pontos. O Dax de Frankfurt, por sua vez, recuou 0,53% a 18.320,67 pontos. O FTSE, da bolsa de Londres, ficou estável, com leve alta de 0,08%, para 8.292,35 pontos.

Entre as ações da região, a Philips foi destaque, saltando 13,4%, depois que a empresa reportou lucros melhores do que o esperado no segundo trimestre. Já a Heineken fechou em queda de 10%, depois que o crescimento do lucro da gigante cervejeira no primeiro semestre foi mais fraco do que o esperado.

Na agenda macroeconômica, o foco da semana será a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que sai quarta-feira. As apostas majoritárias do mercado indicam manutenção da taxa nos níveis atuais, contudo, os agentes esperam que Jerome Powell, presidente do Fed, traga mais pista sobre o momento de flexibilização da taxa.

Na Europa, o foco se volta para o Reino Unido, onde é considerado uma questão de sorte se o Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira, começará a reduzir as taxas ou se irá esperar até o próximo encontro.

Além das decisões de juros, os dados preliminares da inflação da zona do euro e os números do crescimento econômico europeu também estarão no foco nesta semana.

*Com informações do Valor Econômico

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