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Mercados hoje: dados de empregos nos EUA e decisões de juros no exterior são destaques da agenda econômica

Nesta quinta, o mercado acompanha as decisões de política monetária na Suécia, na Suíça, no Reino Unido e na África do Sul

Um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciar mais um aumento na taxa básica de juros do País, as decisões de juros seguem no radar do mercado financeiro.

Lembrando ainda que na quarta-feira (19), o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manteve a taxa de juros inalterada. No intervalo entre 4,25% a 4,50%. Mas o colegiado norte-americano segue apostando em dois cortes de juros. Ambos seriam de 0,25 ponto percentual.

Nesta quinta, o mercado acompanha as decisões de política monetária na Suécia, na Suíça, no Reino Unido e na África do Sul. Este é o principal destaque da agenda econômica.

No campo dos indicadores, os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos também devem ser acompanhados.

O que o recado do Copom sinaliza para o investimento em renda fixa?

Na quarta-feira (19), o Copom anunciou de forma unânime o aumento da taxa básica de juros de 13,25% para 14,25%. O aumento já era amplamente esperado.

Segundo especialistas ouvidos pela Inteligência Financeira, o investidor deve manter uma cesta com diferentes categorias de papéis e tomar cuidado redobrado ao alocar em crédito privado.

Faz sentido uma participação menor em papéis prefixados e que esses sejam prioritariamente de prazos mais curtos.

Neste cenário, recursos em títulos pós-fixados e em IPCA+ ficam mais atrativos. Contudo, é importante saber que os títulos pós-fixados asseguram uma proteção menor contra a inflação.

Além disso, especialistas financeiros também recomendam uma dose extra de cautela aos investidores que procuram títulos de crédito privado.

Copom indica aperto menor da Selic na reunião de maio

Além disso, o comitê indicou que vai reduzir o ritmo de alta da Selic na reunião de maio.

Porém, o Copom não sinalizou qual será a alta na próxima reunião, prevista para os dias 6 e 7 de maio.

A aposta majoritária do mercado é de que o aumento pode ser de 0,5 a 0,75 ponto.

Bolsa fechou com Fed, mas sem Copom

O Ibovespa engatou a sexta alta seguida na quarta-feira (19). O índice encerrou em alta de 0,79%, aos 132.508 pontos. Esse é o nível de fechamento mais alto desde 2 de outubro, quando o índice terminou aos 133.515 pontos.

Durante o pregão, o Ibovespa oscilou entre os 131.451 pontos e 132.508 pontos.

Petrobras tem movimento misto

Os papéis da Petrobras voltaram a registrar movimento misto durante o pregão. As PN fecharam em queda de 0,08%, enquanto as ON avançaram 0,48%.

Quando as ações ordinárias apresentam alta e as preferenciais recuam, operadores citam que há indícios de compra de investidor estrangeiro. A explicação é que os recibos de ações (ADRs) da ação ordinária da estatal costumam ser mais líquidos. Já as ações da Vale amargaram queda de 0,17%.

Ações domésticas foram destaque entre as maiores, caso dos papéis da Vivara, que subiram 7,57%. Na ponta contrária ficaram as ações da SLC agrícola, que caíram 3,52%.

O volume financeiro do índice na sessão chegou a R$ 18,2 bilhões e de R$ 25,6 bilhões na B3. Já em Wall Street, o movimento foi positivo: Nasdaq subiu 1,41%; S&P 500 teve alta de 1,08% e Dow Jones subiu 0,92%.

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