Minha Casa Minha Vida reajusta valor máximo de imóvel para faixas 1 e 2 em 75 cidades
Com nova mudança, programa MCMV a reajustou em 2025 os valores das faixas 1 e 2 para todos os municípios brasileiros
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou por unanimidade mudanças nos valores máximos de imóveis incluídos no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em cidades com população acima de 300 mil habitantes.
As mudanças aprovadas por unanimidade atingem apenas as duas faixas mais baixas de renda do programa, ou seja, as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.850 (faixa 1) e as famílias com renda bruta mensal entre R$ 2.850,01 e R$ 4,7 mil (faixa 2).
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As mudanças aprovadas foram:
- Nas cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes, um aumento de 4%, de R$ 245 mil para R$ 255 mil;
- Em cidades acima de 750 mil habitantes que são classificadas pelo programa como “capitais regionais e seus arranjos”, a alta também é de 4%, de R$ 250 mil para R$ 260 mil;
- Já nas cidades com mais de 750 mil habitantes classificadas como “metrópoles e respetivos arranjos”, o valor sobe de 6%, de R$ 255 mil para R$ 270 mil.
Programa completa atualização das faixas 1 e 2
Em abril, já havia ocorrido atualizações dos valores para as faixas 1 e 2 nas cidades de até 100 mil habitantes e, em novembro, mudanças em algumas categorias de cidades maiores.
A nova mudança, aprovada nesta quinta-feira, 18, afeta 75 municípios populosos, que juntos representam cerca de 25% da população do país. Com essa mudança, o governo revisou neste ano todos os tetos para a faixa 1 e 2, em todos os tamanhos de municípios.
A nova atualização afeta nove municípios da região Norte, 27 do Sudeste, 20 do Nordeste, 13 do Sul e seis do Centro-Oeste. Alguns exemplos de cidades incluídas na mudança são as capitais Manaus, Belém, Rio Branco, Macapá, Porto Velho, Boa Vista, Palmas, Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, São Luís, João Pessoa, Teresina, Natal, Aracaju, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia e Campo Grande.
Como funciona o Minha Casa Minha Vida
O MCMV foi criado em 2009, no segundo governo Lula, para facilitar a compra da casa própria. O programa oferece condições especiais, como juros baixos e subsídios, para quem ainda não possui um imóvel. O atendimento é estruturado conforme as faixas de renda abaixo:
- Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00;
- Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil;
- Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil;
- Faixa 4: renda familiar de R$ 8 mil a R$ 12 mil.
Os valores de cada faixa não consideram benefícios recebidos de auxílio-doença, auxílio acidente, seguro-desemprego, de Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Programa Bolsa Família.
*Matéria publicada originalmente em IstoÉ Dinheiro, parceiro de B3 Bora Investir