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Nu Asset lança novo ETF que replica índice Ibovespa B3 BR+

A carteira do ETF é composta pelos ativos que estão no Ibovespa e mais cinco BDRs de empresas brasileiras

A Nu Asset lançou nesta terça-feira (24/09) um novo fundo de índice (ETF), que replica o Ibovespa B3 BR+, uma ampliação do índice mais conhecido brasileiro. O índice, criado em agosto deste ano, combina as ações já existentes no Ibovespa com as empresas brasileiras listadas no exterior que tenham Brazilian Depositary Receipts (BDRs) negociados aqui.  

Atualmente, a carteira do Ibovespa B3 BR+ tem 91 ativos: os 86 já presentes no Ibovespa e mais cinco BDRs de empresas brasileiras (Nubank, Stone, XP Investimentos, PagSeguro e Inter). Juntos, os BDRs representam cerca de 12% da carteira total do fundo.

O ETF foi lançado com preço inicial de R$ 100, sob o ticker NBOV11. A taxa de administração é de 0,10% ao ano, com liquidez em D+2 dias úteis. Este é o quinto ETF lançado pela Nu Asset.

“A gente entende que este também é um aprimoramento do Ibovespa, porque traz a importância da ampliação do escopo incluir novas empresas, através de BDRs, aumentando a diversificação e a exposição a empresas que entregaram crescimento bastante robusto nos últimos anos”, afirmou Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.

Ele lembra que a inclusão das novas 5 empresas via BDRs aumenta a capitalização de mercado do Ibovespa, de R$ 3,8 trilhões, em R$ 492 bilhões. Kikuchi aponta ainda que, nesse primeiro momento, o novo índice traz uma maior exposição ao setor financeiro.

Desempenho

Antes de lançar o ETF, a Nu Asset fez projeções de quanto teria rendido o índice de 2020 até hoje. De acordo com o backtest, a diferença seria de 2,36% de 2022 até 19 de setembro de 2024.

Além disso, Kikuchi destacou que a relação preço/lucro do Ibovespa BR+ é maior do que o índice tradicional. Isso acontece, segundo ele, porque os BDRs adicionam “empresas mais voltadas a setores de tecnologia, inovação e que entregam maior crescimento”. Se o Ibovespa é conhecido hoje por ser um índice concentrado em commodities, o Ibovespa BR+ começa a mudar esse cenário, defende Kikuchi.

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