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Otimismo com pacote chinês leva Ibovespa a alta de 1% e faz dólar fechar em queda de 0,59%, cotado a R$ 5,44

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quinta-feira (26) e o que movimentou os ativos

O bom humor nos mercados globais e uma nova rodada de valorização de ações ligadas a materiais básicos, com destaque para mineração e siderurgia, deram suporte para o Ibovespa se manter no campo positivo ao longo de toda a sessão de hoje.

O índice terminou com alta de 1,08%, aos 133.010 pontos, variando entre 131.594 pontos na mínima e 133.313 pontos na máxima do dia.

Ibovespa hoje

O volume financeiro do índice foi de R$ 22,0 bilhões e de R$ 27,0 bilhões na B3.

Hoje, o Politburo, mais alto órgão decisório do Partido Comunista da China, prometeu intensificar estímulos monetários e fiscais para dar apoio à economia do país.

O anúncio levou a uma ampliação da alta das ações da Vale, que fecharam com valorização de 6,01%, a R$ 64,25.

No acumulado da semana, os papéis já sobem 10,34%. CSN e CSN Mineração também responderam pelas maiores subidas do Ibovespa, ao saltar 8,95%, a R$ 13,27, e 6,67%, a R$ 7,20, nessa ordem.

O movimento ocorreu em linha com o avanço registrado nas bolsas americanas.

Dólar hoje

O dólar comercial registrou desvalorização contra a moeda brasileira na sessão de hoje.

Mais uma vez, o catalisador do movimento foram notícias relativas a estímulos para a economia chinesa.

Não à toa, no bom desempenho do dia, estiveram moedas ligadas à atividade econômica da China a ao preços de commodities, como o won sul-coreano, o peso chileno e os dólares australiano e neozelandês.

Cabe ressaltar também que a perspectiva de um Banco Central mais rígido em sua política monetária reforça a projeção de um diferencial de juros mais amplo, o que também é suporte para o real.

Terminadas as negociações, o dólar comercial registrou queda de 0,59%, cotado a R$ 5,4432, depois de ter tocado na mínima de R$ 5,4046 e encostado na máxima de R$ 5,4536.

Já o euro comercial exibiu depreciação de 0,12%, a R$ 6,0840.

Perto das 17h15, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,33%, aos 100,575 pontos.

Bolsas de Nova York

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quinta-feira em alta firme, com o índice S&P 500 em novo recorde histórico de fechamento.

O bom desempenho de dados econômicos dos Estados Unidos deram apoio à valorização das ações americanas, em uma sessão bastante positiva para o setor de tecnologia (+0,89%) e para o de “materials” (+1,97%).

Assim, em um dia de relativa estabilidade nas taxas dos Treasuries de longo prazo, Wall Street conseguiu embalar uma nova rodada de ganhos, enquanto aguarda os dados de consumo e de inflação nos EUA.

No fim dos negócios em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,62%, a 42.175,11 pontos; e o S&P 500 teve alta de 0,40%, a 5.745,37 pontos, nova máxima histórica.

Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 0,60%, para 18.190,29 pontos.

Na agenda de indicadores do dia, a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre dos EUA mostrou um crescimento anualizado de 3%, em linha com as estimativas de mercado.

Além disso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego ficaram abaixo do esperado nos dados de semana passada, o que mostra alguma saúde do mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que as encomendas de bens duráveis mostraram um desempenho bem mais forte que as estimativas dos analistas nos dados de agosto.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa encerraram a quinta-feira (26) em alta, impulsionadas por novas promessas de estímulos para a economia chinesa por parte do governo do país.

Isso impulsionou os ganhos de ações de luxo expostas no mercado chinês e, consequentemente, os índices acionários da região.

O índice Stoxx 600 subiu 1,25%, a 525,61 pontos, o CAC 40, de Paris, anotou ganho de 2,33%, para 7.742,09 pontos, o DAX, de Frankfurt, escalou 1,69%, a 19.238,36 pontos, e o FTSE 100, de Londres, avançou 0,20%, a 8.284,91 pontos.

O Politburo, órgão decisório do Partido Comunista da China, prometeu intensificar os estímulos monetários e fiscais para dar apoio à economia chinesa.

O anúncio veio após o banco central do país divulgar diversas medidas de estímulo na parte monetária e de crédito no início da semana.

A notícia impulsionou o humor de ações de luxo. As ações da Burberry encerraram o dia em alta de 8,71%, enquanto a Kering subiu 9,61% e a LVMH teve ganho de 9,88%.

As ações de mineradoras da bolsa de Londres também ganharam, com a BHP subindo 4,11%, a Rio Tinto escalando 3,55% e a Antofagasta avançando 5,78%.

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