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Paris 2024: curiosidades sobre a economia do país sede dos Jogos Olímpicos de Verão

Confira dados econômicos, sociais e de meio ambiente da França, país sede dos jogos de Paris 2024

Paris é a cidade sede dos Jogos Olímpicos de Verão 2024. É a terceira vez que a França recebe a competição em sua capital. A Cidade Luz sediou o principal evento multiesportivo do mundo em 1900 e 1924.

Em clima de Olimpíadas, o B3 Bora Investir decidiu trazer algumas curiosidades do País-sede. Confira os destaques com base nos levantamentos do Data World Bank.

População e expectativa de vida

Segundo os dados de 2023, a França tem um total de 68 milhões de habitantes, distribuídos pelo território de 551.695 km². Sua população tem uma expectativa de vida de vida de 82 anos.

O Índice de Capital Humano (HCI na sigla em inglês) do país é de 0,8. Esse indicador, que vai de 0 a 1, é elaborado pelo Banco Mundial e mede quais países são os melhores na mobilização do potencial econômico e profissional de seus cidadãos. 

Inflação e PIB da França 

Já em relação aos números da economia francesa, o PIB do país foi de US$ 3,03 trilhões em 2023, com média per capita de US$ 44,46 mil. O crescimento no último ano foi de 0,7%.

O desemprego na França ao final de 2023 foi de 7,3%, mesmo nível visto em 2022. Já a inflação recuou de 5,2% ao ano para 4,9% ao final de 2023.

Indicadores de Meio Ambiente

Em relação aos dados de meio ambiente, a França tem 31,7% de área florestal e produz 6,2% da sua energia de fontes renováveis. No quesito poluição, o país emite 4 toneladas de CO2 por pessoa.

Eleições legislativas movimentaram país antes de Paris 2024

Em 7 de julho, aconteceu na França o segundo turno das eleições legislativas do país. Após a vitória da extrema direita na primeira rodada das votações, o Ministério do Interior da França divulgou os dados definitivos da apuração e confirmou a vitória considerada surpreendente da coalizão de esquerda, Nova Frente Popular (NFP).

Com o primeiro lugar, a NFP assegurou 182 assentos da Assembleia Nacional, seguida pela coalizão centrista do presidente Emmanuel Macron, Juntos, com 168 cadeiras. A extrema direita, representada pela Reunião Nacional e aliados, ficou com 143 assentos.

Com isso, nenhum partido ou aliança conseguiu maioria absoluta para governar sozinho. São 577 assentos no total.

Segundo analistas, embora a derrota do partido de extrema direita de Marine Pen seja um alívio para os investidores, o resultado das eleições aponta para uma dificuldade de formar um novo governo. Isso porque um Parlamento sem maioria gera novas incertezas sobre os mercados e prepara o cenário para mais volatilidade.

Segundo relatório do Commerzbank, com a necessidade de alianças para formar maioria, uma liderança de esquerda conseguirá implementar apenas algumas de suas promessas, mas, ainda assim, é esperado que o já elevado déficit do país aumente.

Para o banco alemão, como nenhum bloco chega perto de alcançar a maioria (289 assentos), a estabilidade da Nova Frente Popular é questionável. O primeiro-ministro indicado pelos partidos dependerá “da tolerância do campo de Macron e talvez até dos Republicanos (LR), que poderiam derrubá-lo a qualquer momento junto com o RN em uma moção de desconfiança.” Este é um dispositivo da constituição francesa que permite o parlamento questionar o ocupante do cargo.

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