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Produção industrial no Brasil sobe 0,90% em março, abaixo do esperado

Indicador apoia chance de Copom manter ritmo de corte Selic em reunião monetária na próxima semana

Operação da Fábrica de Blocos na Mina do Pico, produzidos a partir de rejeitos da mineração, no Complexo Vargem Grande da Vale, em Minas Gerais.
Produção industrial brasileira avançou menos que o esperado em março. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A produção industrial subiu 0,90% em março na comparação com fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana da expectativa do mercado, que projetava alta de 1,4%. O intervalo ia de recuo de 0,6% a crescimento de 1,9%.

Em relação a março de 2023, a produção caiu 2,80%. No acumulado do ano, a indústria teve alta de 1,90%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,70%, ante avanço de 1,00% até fevereiro.

O dado apoia a chance de o Copom manter o ritmo de corte de 0,50 pp da Selic em reunião monetária na próxima semana, o que seria positivo para a economia local, embora possa diminuir mais o diferencial de juros interno e externo.

A pesquisa mostrou redução em 20 dos 25 ramos industriais analisados em março ante fevereiro. Em comparação a março de 2023, houve redução de 18 dos 25 ramos.

Produção de bens de capital cai

A produção da indústria de bens de capital caiu 2,80% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2023, o indicador recuou 10,50%. Em relação aos bens de consumo, a produção registrou alta de 0,50% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com março de 2023, houve recuo de 3,70%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção caiu 4,20% em março ante fevereiro. Em relação a março de 2023, houve queda de 6,30%. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve alta de 0,90% na produção em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2023, a produção caiu 3,20%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção subiu 1,20% em março ante fevereiro. Em relação a março de 2023, houve queda de 1,40%.

*Com informações da Agência Estado

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