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Taxa de desemprego tem queda relevante em 8 de 27 unidades da Federação

Dados do IBGE são do segundo trimestre do ano em comparação ao primeiro trimestre. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 8,5% para 7,8% no período

A taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em oito das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2023 para o segundo trimestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas. A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir”, apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 8,8% no primeiro trimestre de 2023 para 8,0% no segundo trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 8,5% para 7,8% no período.

No segundo trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

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Taxa de desemprego do Brasil por estado

No segundo trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos estados do Piauí (39,7%), Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). Os dados também Pnad Contínua do IBGE.

Os menores resultados ocorreram em Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 17,8% no segundo trimestre.

O Nordeste concentrava 2,3 milhões de desalentados, entre os 3,7 milhões de pessoas existentes nessa condição no País no segundo trimestre.

A taxa de informalidade foi maior no Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%). Na média do Brasil, a taxa de informalidade foi de 39,2% da população ocupada no segundo trimestre de 2023.

*Informações da Agência Estado

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