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Volume de serviços prestados sobe 0,4% em março, diz IBGE

Setor está 12,1% acima do nível de pré-pandemia e 1,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica

Tela de celular e notebook apresentam a página de indicadores do IBGE, onde é feito o calculo do IPCA. Foto: Timon, Adobe Stock
Volume de serviços avança 0,4% em março. Foto: Timon, Adobe Stock

O volume de serviços prestados subiu 0,4% em março comparado com fevereiro deste ano na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (14). No mês anterior, o resultado do indicador foi uma queda de 0,9%.

Desta forma, o setor de serviços se encontra 12,1% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,5% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica), conforme o IBGE.

No acumulado do primeiro trimestre de 2024, o volume de serviços mostrou expansão de 1,2% frente a igual período de 2023.

Já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo ao passar de 2,2% em fevereiro para 1,4% em março de 2024, mantendo a trajetória de queda verificada desde outubro de 2022 (9,0%), segundo a pesquisa.

A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,8% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2023, houve avanço de 1,7% na receita nominal.

Deste total, quatro das cinco atividades de serviços registraram ganhos na passagem de fevereiro para março, como serviços prestados às famílias, que avançaram 0,60%, enquanto os serviços de informação e comunicação subiram 4%.

Houve avanço de 3,80% em serviços profissionais, administrativos e complementares e alta de 0,30% em transportes. Outros serviços, por sua vez, registraram estabilidade em março, conforme o IBGE.

O resultado de março ficou ligeiramente acima da mediana das previsões de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,3%. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,5% a uma alta de 1,4%.

Na comparação com março do ano anterior, houve redução de 2,3% em março de 2024, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma redução de 3,7% a alta de 1,9%, com mediana negativa de 2,5%.

*Com informações da Agência Estado

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