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O que é PIX? Saiba tudo sobre essa modalidade de pagamento

Modalidade de pagamento já supera cartões de crédito e débito, mas exige cuidados

Tudo sobre pix!
O PIX surgiu por meio de programa lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central (Bacen). Foto: Brenda Blossom - stock.adobe.com

O PIX chegou para ficar no cotidiano do brasileiro, em meio às facilidades trazidas por bancos digitais e fintechs. Lançado em 2020, levou apenas um ano para superar os cartões de crédito e débito e tornar-se a principal forma de pagamento do país – no último trimestre de 2021, foram registrados R$ 3,9 bilhões em transações feitas pelo PIX contra R$ 3,8 bilhões dos outros meios de pagamento.

Confira a seguir mais detalhes sobre essa ferramenta financeira e também dicas para operá-la com segurança.

Como nasceu o PIX?

O PIX surgiu por meio de programa lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central (Bacen) e está em operação para os brasileiros desde novembro do mesmo ano. A grande novidade dessa forma de pagamento é a transação instantânea de valores entre uma conta e outra sem ter que digitar todos os dados bancários e usando apenas o celular. Além de um processo mais burocrático, os tradicionais TED e DOC têm restrições de horário e, em alguns casos, demoram para cair na conta.

De acordo com o Bacen, o PIX tem como objetivo promover a inclusão financeira, incentivar o pagamento eletrônico no varejo (adeus, cédulas de papel) e baixar custos aos clientes (já que as transações costumam ser taxadas).

Como cadastrar uma chave PIX?

O cadastro no PIX é feito de maneira gratuita, basta que a pessoa física tenha conta em banco, plataforma de pagamento ou fintech. No cadastro, o cliente também escolhe sua Chave PIX, como será identificado na transação. Pode ser o CPF ou CNPJ, o e-mail, o número de celular ou uma chave aleatória (combinação de letras e números gerada de maneira automática).

O cadastro e o registro da chave PIX podem ser feitos via aplicativos de bancos e outras instituições financeiras. Por determinação do Bacen, o ícone do PIX em aplicativos deve ter destaque, sendo fácil de identificar.

Outro recurso das transações via PIX é o QR Code, que pode ser utilizado para compras e pagamentos. Pode ser estático, gerado para uma única transação, ou dinâmico, o mesmo para todas as transações daquela pessoa ou empresa.

Você sabia?

Mesmo que seja gratuito para pessoas físicas, lojistas, empresários e outros comerciantes cadastrados como pessoas jurídicas podem estar sujeitos a cobranças de taxas fixas sobre cada transação. Cabe às instituições financeiras estipular o valor a ser cobrado, assim como os casos de isenção.

Para receber um pix de alguém, basta informar a chave cadastrada em seu banco. Assim que depositado, o dinheiro irá cair em sua conta imediatamente.

Para mais detalhes, não deixe de conferir a publicação do Bacen sobre as principais características do PIX.

Seis dicas de segurança para usar o PIX de maneira segura

O PIX possui recursos de segurança, como a identificação dupla – para o cadastro, o sistema exige senha do banco e código enviado via SMS. Entretanto, para evitar contratempos e prejuízos, é importante se atentar para algumas medidas de segurança:

  • Desconfie se o banco ou outra instituição financeira pedir sua senha, já que a Chave PIX é o bastante para realizar a transação;
  • Confira se o pagamento caiu na hora. Transações via PIX são instantâneas: se o valor não chegou após poucos segundos na conta em que deveria cair, pode ter algo errado;
  • Não pague pelas transações. Para pessoas físicas, os pagamentos via PIX são isentos de taxas e qualquer cobrança é indevida.

Além das recomendações acima, podemos citar outras mais específicas e relacionadas à segurança digital em smartphones:

  • Ter o número de série do celular (IMEI) anotado fora do dispositivo. Em caso de roubo, é possível solicitar à operadora o bloqueio do celular informando o IMEI;
  • Proteger o celular ativando os códigos PIN e PUK. Há configurações de bloqueio do dispositivo quando o PIN é digitado erroneamente três vezes. Para o desbloqueio, é preciso outro código, o PUK;
  • Se há mais de um aplicativo de banco instalado no celular, é aconselhado o registro de senhas diferentes para cada um;
  • Em nenhuma hipótese é aconselhado o armazenamento no celular de fotos ou anotações contendo documentos, senhas e dados de cartões.

Lembre-se que é comum que os bancos estabeleçam limites para transferências via PIX, por questões de segurança. Normalmente, os limites são impostos de acordo com o perfil do cliente em outros meios de pagamento, como o cartão de crédito e TED.

Para alterar seus limites do PIX basta entrar em contato com o banco ou operadora do cartão, é possível diminuí-los ou aumentá-los. É possível, também, demarcar limites para o período noturno ou diurno, mas é importante lembrar que cada caso exige um tempo de resposta diferente dos bancos. Solicitações de diminuição costumam acontecer imediatamente, enquanto aumentos podem levar até 24horas. Fique de olho!

Para continuar aprendendo sobre o assunto, basta continuar navegando por aqui! Boa leitura!

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