Organizar as contas

Como se preparar financeiramente para pagar um ‘cuidador’

Custos do serviço podem ser elevados, dependendo da complexidade do caso e do número de profissionais contratados

Cuidador. Foto: Unsplash
Cuidador. Foto: Unsplash

Deseja ter assistência de saúde e cuidados em casa durante a terceira idade ou no caso de doenças? Talvez você precise contratar o serviço de um cuidador. O profissional de home care (atenção domiciliar, em português) é responsável por ações de prevenção, tratamento e reabilitação de saúde feitos em domicílio.

De acordo com o Censo Nead-Fipe 2021/2022, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o Núcleo Nacional das Empresas de Serviço de Atenção Domiciliar (Nead), existem 1.167 estabelecimentos de atenção domiciliar no Brasil. As estatísticas apontam para “uma tendência contínua e quase ininterrupta de crescimento do setor”, mostra o Censo.

Contudo, os custos do serviço podem ser elevados, dependendo da complexidade do caso e do número de profissionais contratados. Portanto, um bom planejamento financeiro para contratá-lo é essencial.

Matéria do E-Investidor aponta dicas de como se preparar para arcar com este gasto:

Comece cedo

Antes mesmo de começar a guardar dinheiro, um planejamento envolve um bom diagnóstico das finanças pessoais. Não é simples guardar todo o dinheiro necessário para a saúde quando os problemas já ocorreram. A maneira ideal de fazer isso é aos poucos, considerando sempre as particularidades de renda e gastos.

Faça uma análise do seu fluxo financeiro atual, entendendo quais são as suas despesas obrigatórias e não-obrigatórias para incluir a reserva para o home care no orçamento.

Crie uma reserva financeira

Para o gasto com home care, é indicado criar uma conta de reserva financeira visando a quitação do primeiro ano de despesas.

Basta dividir o valor necessário anualmente por 12 e aplicar os valores em um produto que remunere ao menos 100% do CDI. O objetivo é que o próximo ano já esteja quitado sempre ao iniciá-lo.

Especialistas apontam que a reserva seja aplicada em um investimento de baixo risco e com alta liquidez — ou seja, possa ser mais facilmente transformado em dinheiro — devido ao próprio objetivo de lidar com situação imprevistas.

Alguns ativos de renda fixa, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Tesouro Selic, atendem esses critérios, além de garantirem a rentabilidade do investimento no momento da contratação.

Considere toda a família

Quando se pensa em saúde, imprevistos podem ocorrer não apenas consigo mesmo, mas também com pessoas próximas.

Por isso, uma boa ideia é considerar essas pessoas ao fazer reservas financeiras destinadas a problemas de saúde.

“Com o aumento da longevidade, a rede de responsabilidade fica cada vez mais ampla”, diz Muraguchi. No Brasil a expectativa de vida tem aumentado, chegando a 77 anos em 2021 (desconsiderando aumento de mortes provocado pela pandemia).

Analise coberturas de seguros de saúde e de vida

É importante ter um seguro de vida e um seguro saúde adequados, pois em muitas situações haverá uma indenização para cobrir os custo de uma doença, invalidez e até mesmo um afastamento de saúde temporário.

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Alguns planos de cobertura de saúde privados garantem segurança de cobertura para home care, quando recomendado por um médico responsável. Pagar por um plano de saúde pode, portanto, servir para lidar com os gastos.

Para saber ainda mais sobre investimentos educação financeira, não deixe de visitar o Hub de Educação da B3.