Quanto custa ter um animal de estimação? Veja os cálculos
Antes de arranhar seu orçamento com a compra ou adoção de um pet, confira quanto custa ter um pet
Não por acaso muitas pessoas se referem a seus animais de estimação como ‘filhos’, já que além do carinho que os pets proporcionam, também exigem planejamento financeiro digno de uma criança. Antes de adotar ou comprar, é preciso ter certeza que o pet cabe no orçamento. Confira a seguir alguns levantamentos que apontam quanto custa ter um animal de estimação.
Quanto custa ter um cachorro?
O último levantamento sobre o gasto mensal com pets realizado pelo IPB, com o auxílio de dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Ministério da Economia, concluiu que, no ano passado, o gasto médio com cães foi de R$ 408,76 – cerca de um terço do salário mínimo vigente, estabelecido em R$ 1.212.
A mesma pesquisa mostra que cães pequenos (até 10 kg) geraram custo mensal de R$ 299,66; os médios (de 10,1 kg a 25 kg), de R$ 393,01; os de grande porte (mais de 25 kg), de R$ 533,60 – equivalente a 44% do salário mínimo.
Ainda assim, o cachorro segue como o animal de estimação preferido dos brasileiros. De acordo com o Censo Pet do Instituto Pet Brasil (IPB), divulgado no primeiro semestre, o país encerrou 2021 com 58,1 milhões de cães de estimação.
Há de se considerar ainda que, devido à variedade de raças e particularidades de cada animal, os gastos mensais podem variar para mais ou menos. Por isso, se você pretende adotar um cachorro, não se esqueça de contabilizar as despesas do animalzinho em seu orçamento mensal.
Quanto custa ter um gato?
O gasto médio com gatos ficou em R$ 200,19, menos da metade do valor com cães. As despesas com gatos tendem a ser mais estáveis, uma vez que as raças de felinos têm portes parecidos. Além disso, ao contrário dos cães, gatos dispensam banhos e tosas frequentes, o que ajuda na economia.
O número de gatos no Brasil é cerca da metade em relação aos cães, somando 27,1 milhões de indivíduos. Entretanto, o número de felinos teve o maior crescimento num ano, 6% ante os 4% dos cães.
Para Nelo Marraccini, presidente do Conselho Consultivo do IPB, o impacto dos animais de estimação na renda mensal é um dos motivos pelos quais o número de gatos tem crescido mais do que o de caninos nos lares brasileiros.
“Não há dúvidas de que os cães ainda são os ‘queridinhos’ nos nossos lares, mas, nos últimos anos, o número de gatos vem crescendo a uma velocidade maior do que o de cães. Como motivos, vemos não apenas o menor custo com o cuidado dos felinos, mas também o envelhecimento da população e o aumento de pessoas que moram em apartamentos e sozinhas. Os gatos demandam atenção, mas menos do que os cães”, afirma Marraccini.
Como economizar tendo um pet?
Assim como nós, os animais de estimação também precisam de cuidados frequentes. Devem ter uma alimentação balanceada, cuidados com a saúde e um ambiente seguro para viver.
Sendo assim, é essencial colocar cada pequeno gasto com seu pet na ponta da caneta. Para gastar menos, procure saber se existem centros gratuitos para castração e vacinação em sua cidade, considere também a possibilidade contratar um plano de saúde animal que te ajude a evitar imprevistos nesse sentido.
Leia nosso conteúdo com 6 dicas práticas para economizar e descubra outras maneiras de se preparar para adotar seu pet.
Comprar ou adotar um pet?
Gastos financeiros não devem ser um impedimento para realização de sonhos. Se o seu projeto é ter um gato ou cachorro de estimação, há sempre a opção de adotar, o que já representa uma economia.
Nesse sentido, também são importantes algumas ações públicas voltadas aos pets. No dia 4 de outubro, celebra-se o dia mundial dos animais; por isso, nessa data, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo costuma realizar a Semana Animal com uma série de atividades, inclusive uma feira adoção.
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