Tipos de investimentos

ETF de Renda Fixa: conheça as opções para investir na bolsa

Fundos baseados em índices de renda fixa estão atrelados a inflação, Selic e juros

Os ETFs (Exchange Traded Funds), conhecidos também como fundo de índices, são uma grande ferramenta de diversificação. Suas versões mais conhecidas são atreladas a índices de renda variável, como de ações, mas existem também opções de ETF atrelados a índices de renda fixa, como inflação e Tesouro Direto.

Assim como os ETFs de renda variável, os de renda fixa também refletem as variações de rentabilidade, antes do desconto de taxas e despesas, dos índices a que estão atrelados. Os índices de referência do ETF podem ser quaisquer índices de renda fixa reconhecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A lógica para investir em um ETF de renda fixa segue a mesma dos outros ETFs. As cotas de ETF são negociadas na B3 e, ao adquiri-las, o investidor passa a deter, mesmo que indiretamente, todos os títulos da carteira teórica do índice de referência. Isso tudo sem ter que comprá-los separadamente.

Confira todos os ETFs de Renda Fixa listados na bolsa de valores brasileira:

ETF BRADESCO IMA-B5+ (B5MB11)

Negociado com o ticker B5MB11, o fundo do Bradesco segue o IMA-B5+, índice da Anbima. O IMA-B5+ reflete o desempenho e a evolução dos títulos públicos atrelados à inflação com prazo maior de 5 anos.

IT NOW IMA-B5 P2 (B5P211)

Gerido pelo Itaú, o ETF It Now IMA-B5 P2 também é atrelado a um índice de inflação calculado pela Anbima, o IMA-B5 P2. O índice segue o desempenho dos títulos públicos selecionados que tenham prazo para o vencimento entre um mês e 5 anos, porém, ele é ajustado para que o prazo médio dos ativos da carteira permaneça sempre igual ou superior a 2 anos.

BTG PACTUAL TEVA DEBÊNTURES DI (DEBB11)

O ETF do BTG Pactual segue outra classe de ativos de renda fixa, as debêntures. Atrelado ao índice da empresa Teva, o ETF reflete o retorno de uma carteira de diversas debêntures com remuneração composta pela taxa DI mais acréscimo de spreads (diferença entre o preço de compra e venda do ativo), e composta pelo Tesouro Selic (LFT).

MIRAE ASSET RENDA FIXA PRÉ (FIXA11)

Fundo gerido pela Mirae, o FIXA11 acompanha a variação do índice S&P/B3 Futuros de taxa de juros DI 3 anos. Esse índice é composto por uma carteira teórica de títulos prefixados com prazo de 2 anos e meio a 3 anos, combinando futuros de DI e ativos ligados às taxas Selic over e DI.

Conheça tudo sobre ETFs e compare os tipos de fundos de índice

IT NOW IMA-B5+ (IB5M11)

O It Now IMA-B5+ é o ETF do Itaú que segue o índice IMA-B5+ da Anbima, assim como o ETF Bradesco IMA-B5+. O índice reflete o desempenho e a evolução dos títulos públicos atrelados à inflação com prazo maior de 5 anos.

IT NOW ID ETF IMA-B (IMAB11)

Outro entre as opções de ETF geridas pelo Itaú, o IMAB11 é atrelado ao índice da Anbima IMA-B, que acompanha títulos públicos ligados à inflação. A carteira é balanceada mensalmente com ativos do Tesouro que têm vencimento superior a um mês.

ETF BRADESCO IMA-B (IMBB11)

Outra opção de ETF de renda fixa para o índice IMA-B, Anbima, é o ETF do Bradesco. O IMBB11 segue os mesmo critérios do ETF citado acima, atrelado ao desempenho de títulos públicos ligados à inflação e com vencimento superior a um mês.

IT NOW IRF-M P2 (IRFM11)

Mais uma opção ofertada pelo Itaú é o ETF It Now IRF-M P2, fundo que acompanha o índice que dá nome ao ativo. O índice IRF-M P2 é calculado pela Anbima e segue o desempenho dos Títulos Públicos prefixados. Nele estão ativos que têm vencimento a um mês, mas com adicional de que o prazo médio da carteira seja maior ou igual a 2 anos.

Tributação de ETFs de Renda Fixa

Em relação à tributação, os ETFs de renda fixa pagam 15% de imposto de renda sobre o rendimento, a menor alíquota possível, independentemente do prazo do fundo. Isso quer dizer que o investidor tem que pagar 15% de imposto sobre o lucro caso venda sua cota por um preço superior do que quando comprou.

Outro ponto sobre tributação é que os ETFs de renda fixa não contam com o imposto “come-cotas”, que desconta semestralmente (em maio e novembro) dos fundos de investimento em renda fixa.

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