CDB, LCI, LCA e mais: estoque de produtos de captação bancária sobe 15% no 1º semestre
O montante somado de CDB, RDB, LCI, LCA, DI e LF no final de junho foi de R$ 5,7 trilhões
Os produtos de renda fixa podem englobar diversos investimentos, desde títulos públicos como Tesouro Selic, até de ativos de empresas privadas como CDB. Seja pela taxa de juros alta ou pelo maior acesso por meios digitais, eles têm caído no gosto dos investidores brasileiros. E isso refletiu nas captações bancárias na primeira metade do ano.
No primeiro semestre de 2025, a B3, bolsa do Brasil, registrou crescimento de 15% no estoque de produtos de renda fixa de captação bancária, que são títulos emitidos por instituições financeiras. O montante registrado no final de junho foi de R$ 5,7 trilhões, contra R$ 5 trilhões registrados em junho de 2024.
Os números englobam os estoques de Certificado de Depósito Bancário (CDB), Recibo de Depósito Bancário (RDB), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF) e Depósito Interfinanceiro (DI).
O estoque de CDB teve crescimento de 9% no período, com R$ 2,6 trilhões em junho de 2025 contra R$ 2,4 trilhões no mesmo período do ano passado. Já os RDBs registraram crescimento de 12% no estoque, que saltou de R$ 472,7 bilhões, em junho do ano passado, para 532 bilhões.
As LCIs somaram R$ 454 bilhões de estoque em junho, alta de 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o estoque era de R$ 362 bilhões. O estoque de LCA teve aumento de 24% e alcançou R$ 588 bilhões.
“As altas taxas de juros continuam favorecendo o mercado de renda fixa e, consequentemente, o crescimento dos estoques na B3. Além disso, a redução dos prazos mínimos de vencimento para LCI e LCA, anunciada em maio, ajudou na retomada de crescimento desses produtos no primeiro semestre”, comenta Humberto Costa, diretor de produtos de Balcão na B3.
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A Letra Financeira (LF), título que capta recursos de longo prazo e mais direcionado a investidores institucionais, contabilizou aumento de 29% no estoque com R$ 890,5 bilhões. Já o Depósito Interfinanceiro (DI) registrou crescimento de 15% no estoque, com R$ 697,3 bilhões.
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