Renda fixa

Selic a 15%: quanto rendem R$ 1.000 na poupança, CDB, LCI, LCA e Tesouro Direto

“O ambiente macroeconômico brasileiro permanece atraente para investimentos em renda fixa", diz superintendente de Operações do Sistema Ailos

Com ISTOÉ Dinheiro

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou a manutenção da Selic a 15% ao ano pela quarta reunião seguida. Com os juros em um patamar elevado, o cenário ainda é positivo para quem quer investir em renda fixa, que vai entregar retornos altos.

Mirio Schumacher Junior, superintendente de Operações do Sistema Ailos, explica que o cenário para aplicações em renda fixa continua bastante promissor, especialmente na transição entre o final de 2025 e o início de 2026.

“O ambiente macroeconômico brasileiro permanece atraente para investimentos em renda fixa durante 2026, especialmente no período de transição entre o final de 2025 e o início de 2026. Considerando a expectativa de manutenção da taxa Selic em níveis elevados, com início de cortes modestos em 2026, realça a oportunidade de capturar rentabilidades consistentes enquanto a inflação ainda se encontra dentro de patamares controlados”, afirmou. 

Confira a tabela do rendimento de R$ 1.000 em 12 meses nas principais operações de renda fixa

PoupançaR$ 70
Tesouro SelicR$ 114,26
CDBR$ 113,44
LCR$ 113,44
LCAR$ 123,75
LCIR$ 123,75
RDBR$ 113,44
RDCR$ 113,44
Debênture incentivadaR$ 137,50

Poupança entrega menor rentabilidade na renda fixa

Como mostra a tabela, após o desconto da inflação e do imposto de renda (IR) sobre cada aplicação, saltam na frente o LCI, que é isento de tributos, e a Debênture incentivada. Também isenta, a poupança levaria R$ 1000 a um rendimento de R$ 70. Já em CDBs, LCI e LCA, é possível superar os R$ 110.

Assim, apesar de ser a aplicação mais popular entre os brasileiros segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a poupança entrega o pior resultado entre os investimentos analisados.

O rendimento real da poupança (ou seja, descontada a inflação de 4,08% projetada pelo Boletim Focus) fica em apenas 2,81%. A quantia é bem inferior aos 7,06% do Tesouro Selic, por exemplo, uma opção que oferece tanto ou mais segurança do que a caderneta.

*Matéria publicada originalmente em IstoÉ Dinheiro, parceiro de B3 Bora Investir

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