Tesouro direto

Criado para pagar a faculdade, Tesouro Educa+ completa 2 anos e dobra número de investidores

Número de investidores no Educa+ dobrou entre dezembro de 2024 e fim do primeiro semestre de 2025

Investimento criado com foco em gerar renda para custear estudos, o Tesouro Educa+ completou dois anos no último dia 1º de agosto. Ao final do primeiro semestre de 2025, o título contava com 159,3 mil investidores, um crescimento de mais de 100% na comparação com o fim de 2024, quando o número de CPFs com esse investimento era de 74 mil.

Os dados são do Book Trimestral de Pessoa Física, um levantamento sobre o perfil dos investidores divulgado pela B3. O estudo também mostrou que este título do Tesouro Direto é popular entre pessoas com idade entre 50 e 59 anos que, possivelmente, investem para o ciclo educacional de crianças e adolescentes.

Esta faixa etária representa quase a metade (41%) do total que investe no Educa+. Logo atrás, estão os investidores de 25 a 39 anos, com 40% de representatividade. Aqueles com idades entre 18 e 24 anos representam 7%. Além disso, 6% dos investidores têm 60 anos ou mais e 5% têm até 17 anos. 

No recorte por gênero, dos quase 160 mil investidores, 64% são homens e 36% são mulheres. Já em relação ao número de investidores por região, 61% estão na região Sudeste, 16% estão na região Sul, 12% na região Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 3% no Norte do país.

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Como funciona o Tesouro Educa+

O investidor pode escolher entre os títulos disponíveis, de acordo com o ano destacado, que deve ser o ano de início dos estudos (ou seja, o início do recebimento de renda). Assim, o investidor receberá renda mensal por cinco anos a partir do dia 15 de janeiro do ano escolhido, até a data de vencimento.

Há produtos com vencimentos anuais desde 2026 até 2043. A data de conversão é sempre o ano que vem atrelado ao nome do título. A data do vencimento é quando será feito o último pagamento.

Os títulos do Tesouro Educa+ garantem proteção contra efeitos da inflação, com correção pelo IPCA, além de uma taxa real. Os investimentos possuem carência de 60 dias e, após esse período, é possível vender os títulos ao preço de mercado.

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