Taxas dos títulos públicos recuam pela 1ª vez após 3 dias de alta
Sessão era marcada por relativo alívio após o tom pessimista que marcou os primeiros dias do governo Lula
O mercado de títulos públicos em 2023 dava os primeiros sinais de queda na manhã desta quinta-feira (5), após três dias de alta consecutiva. A sessão era de ajuste, com ausência de novidades no cenário interno, após o tom pessimista ter prevalecido nos primeiros dias do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Por volta de 11h40, o Tesouro Prefixado com vencimento em 2025 oferecia retorno de 13,12%, contra 13,26% no fechamento da véspera. O papel havia encerrado 2022 a 12,68%, mas subiu nas três sessões anteriores, em meio a temores sobre políticas sinalizadas pelo novo governo.
Os papéis atrelados à inflação também apresentavam baixa. O Tesouro IPCA+ para 2026 era negociado a uma taxa de 6,38% para compra nesta quinta – contra 6,46% na sessão anterior. O mesmo título com vencimento no longo prazo (2045) oferecia prêmio de 6,31%, enquanto fechou a véspera negociado a 6,41%.
Confira a seguir as taxas dos títulos públicos por volta de 11h40:
Como funcionam os títulos públicos
Os papéis do Tesouro Direto funcionam como uma espécie de “empréstimo”que o investidor faz ao governo para financiar seus investimentos públicos. Para isso, ele emite títulos e o investidor pessoa física ou jurídica acaba se tornando credor, recebendo um “prêmio”em forma de juros.
Quanto maior a taxa (prêmio) oferecida nos papéis, menor é o preço unitário do título. Os valores apresentam oscilações em tempo real, a chamada marcação a mercado.
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