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Agenda do dia: PPI nos EUA e comportamento de consumo no Brasil

Notas de dólar. Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Baixa do dólar é resultado da alta de outras moedas, como o Euro. Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

A quarta-feira (14) tem como destaques o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de agosto e, no Brasil, os números do varejo restrito e ampliado em julho, aliados ao índice de varejo divulgado ontem. 

No Exterior, as bolsas americanas abrem com futuros de Nova York em alta, após tombo de mais de 5% no pregão à vista em reação ao CPI (índice de preços ao consumidor) mais forte americano, que faz com que o mercado mire juros acima de 4% no fim do ano. 

Já a baixa das bolsas europeias ainda reflete o temor de um Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ainda mais agressivo para conter a alta dos preços. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro sofreu queda de 2,3% em julho ante junho, bem abaixo da expectativa de analistas de recuo de 0,7%, o que pode elevar os temores de recessão. 

No Brasil, após os números mais fortes da pesquisa de volume de serviços ontem, com crescimento de 1,1% em julho, os dados do varejo devem reforçar hoje os sinais de retomada da economia, com crescimento de 0,2% em julho.

A confirmação das expectativas pode pressionar especialmente os juros curtos, mas não mudar a perspectiva de manutenção da Selic em 13,75% ao ano na semana que vem e sim retirar mais fichas das apostas de cortes de 2023, como já ocorreu na sessão anterior. O dólar mais fraco no exterior é bom sinal para o real, enquanto a alta dos futuros de NY e petróleo podem dar força ao Ibovespa.


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