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Páscoa: conheça 3 empresas de chocolate listadas na bolsa de valores

Além de ser uma ótima sobremesa, os doces podem ser uma opção de investimento

Cresce produção de chocolate no Brasil. Foto: Freepik
Cresce produção de chocolate no Brasil. Foto: Freepik

Comer um chocolate como sobremesa ou ganhá-lo como presente são algumas opções que encantam qualquer um. Mas há outras formas de se aproveitar o chocolate. Uma delas pode não ter nada a ver com consumi-lo, mas, sim, investir recursos e faturar com as ações de empresas que produzem o doce.

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O Bora Investir reuniu três empresas listadas e que estão atuam na área.

Nestlé (NESN.SW)

No Brasil, a empresa avança no segmento após a compra da Garoto e da Kopenhagen, o que inclui o Brasil Cacau, no ano passado. A aquisição desta última foi negociada em torno de R$ 4,5 bilhões, somados o equity e as dívidas. Com isso, a Nestlé avança na liderança da produção de chocolates no País.

As ações da Nestlé SA são negociadas na SIX Swiss Exchange. A companhia é avaliada em valor de mercado de Fr 250,61 bilhões de francos suíços.

Mondelez Internacional (MDLZ34)

Fundada em 2012, a companhia é fruto de uma divisão da Kraft Foods. Desde então, a Mondelez passou a ampliar sua presença no mercado internacional, de acordo com a Associação Mineira de Supermercados (Amis). 

A empresa é avaliada em US$ 96,29 bilhões. Suas ações são listadas na bolsa norte-americana Nasdaq, mas há BDRs negociados na B3.

Hershey’s (HSY)

A partir de 1998, a empresa chegou ao Brasil com um mercado recheado de produtos importados. Suas ações são negociadas na NYSE, mas também há BDRs na B3. A companhia é avaliada em US$ 39,58 bilhões.

Produção deve aumentar na Páscoa no Brasil

Com a aproximação da Páscoa, que ocorre dia 31 deste mês, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) informou que espera um crescimento ainda maior na produção do produto. No ano passado, foram 10,8 mil toneladas de ovos e itens de Páscoa, o que representa um aumento de 21% comparado a 2022.

O consumo de chocolate, segundo a Abicab, aumenta a cada ano, mas alguns fatores no cenário econômico podem contribuir para isso. “Considerando o cenário econômico positivo de inflação controlada, PIB em crescimento e nossas indústrias, cada ano que passa estão mais preparadas e próximas do consumidor”, disse, em nota no site oficial da associação.

De janeiro a dezembro de 2023, os dados mostram um crescimento de 6% na produção de chocolate no Brasil. Das 760 mil toneladas produzidas em 2022, o País saltou para 805 mil toneladas.

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