B3 começa a negociar o primeiro ETF de XRP do mundo
Fundo é da gestora de ativos especializada em cripto Hashdex e tem administração da Genial Investimentos
O primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) da criptomoeda XRP do mundo começa a ser negociado nesta sexta-feira (25), na B3, a bolsa de valores do Brasil. O fundo é da gestora de ativos especializada em cripto, Hashdex, e tem administração da Genial Investimentos.
Por dentro do XRPH11
Sob o ticker de XRPH11, o novo fundo replica o índice Nasdaq XRP Reference Price Index.
De acordo com a gestora, o XRPH11 investirá, no mínimo, uma fatia de 95% do seu patrimônio em XRP por meio do investimento direto ou indireto no criptoativo, em contratos futuros que busquem replicar a rentabilidade do índice e/ou outras formas de investimento que reflitam o Nasdaq XRP Reference Price Index.
O XRP é a quarta maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, com uma capitalização de US$ 128,4 bilhões na cotação desta quinta-feira (24), às 16h23 (horário de Brasília).
O token é utilizado pela empresa americana de soluções blockchain Ripple, e foi criado para funcionar como uma moeda para pagamentos internacionais.
Com o XRP, uma empresa pode receber na moeda de um país, converter o valor para o token e depois converter novamente para o câmbio no país de destino da transação. A ideia é usar uma infraestrutura tecnológica mais barata do que o sistema tradicional de correspondentes bancários no Swift.
ETFs de criptomoedas
Um ETF de XRP é algo que ainda não existe nem nos Estados Unidos, país onde a Ripple está sediada.
Grandes gestoras do porte de Grayscale e Bitwise possuem pedidos para lançamentos de ETFs do criptoativo registrados junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
Samir Kerbage, CIO da Hashdex, diz que este é o nono ETF que a gestora lança na B3 e amplia as possibilidades de diversificação e exposição a ativos digitais com segurança, transparência e alinhamento às diretrizes regulatórias.
“XRP11 integra a linha de fundos monoativos da Hashdex, como os ETFs BITH11, ETHE11 e SOLH11. O foco destes ETFs são investidores sofisticados, como institucionais que desejam montar carteiras de criptoativos na B3”, afirma.
Com informações do Valor Econômico
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