Criptoativos

Gestora suíça 21Shares lança na B3 novos produtos de cripto

São seis ETPs, sigla em inglês para Exchange Traded Product

A gestora suíça 21Shares lançou nesta quinta-feira (25) novos produtos de cripto na B3. São seis veículos de investimentos que oferecem aos brasileiros exposição a Bitcoin, Ethereum, Cardano, Ripple, Solana e a uma cesta de criptoativos.

Esses produtos são chamados de ETPs, sigla em inglês para Exchange Traded Product, e funcionam de forma semelhante aos ETFs: são listados em bolsa, regulados e permitem acompanhar o preço das criptomoedas sem a necessidade de gerenciar carteiras digitais ou chaves privadas.

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“O ETP é um nome guarda-chuva para ETF e outros produtos listados. A única diferença é que, na Europa, para que um produto seja chamado ETF, ele precisa ter diversificação. Como temos ETPs de apenas uma criptomoeda, como Bitcoin, Ethereum ou Solana, eles são classificados dessa forma”, explica Maximilian Michielsen, estrategista de investimentos da 21Shares.

Com 30% de participação no mercado europeu de ativos digitais e US$ 11 bilhões sob gestão globalmente, a 21Shares se consolidou como líder no setor na Europa. “Fomos os primeiros a lançar ETPs de criptomoedas na região, em 2018, com o HODL, que é um índice com as cinco maiores criptos. Para nós, entrar no Brasil não é apenas lançar produtos, queremos também crescer no mercado de criptomoedas em toda a América Latina”, afirma Michielsen.

Segundo ele, o mercado brasileiro tem características estratégicas: “A população investidora é jovem, aberta à tecnologia e já bastante engajada com criptomoedas”, diz Michielsen.

Para ele, o timing também é positivo para lançar produtos envolvendo criptomoedas. “Acreditamos que cripto é a tecnologia mais potente do mundo e que o universo dos ativos digitais vai crescer muito mais que outros mercados nos próximos cinco a dez anos. Temos que lembrar que tem cripto agora só representa 1% do mercado financeiro global”.

A estreia na B3 acontece com seis BDRs de ETPs, mas a expectativa da gestora é ampliar a atuação no país. “Queríamos começar com uma oferta ainda maior, mas escolhemos os ativos mais conhecidos pelos brasileiros, como Bitcoin e Ethereum. Esse é só o primeiro passo. Também vamos trabalhar com parceiros locais para entender melhor o mercado e os investidores do Brasil”, completa.

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