B3 amplia oferta de FIIs com negociação no mercado a termo

Nesta segunda-feira (28/10), a B3 ampliou a lista de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) com contratos a termo. São 11 novos fundos, para um total de 21 FIIs disponíveis para negociação nesse mercado. Com isso, investidores ganham novas possibilidades de estratégias de operação, seja exclusivamente no mercado a termo ou combinando o derivativo com a compra à vista.

Desde o lançamento em 26 de agosto, os produtos têm demonstrado um crescente interesse do mercado. O volume total de termo de FII alcançou a marca de R$ 14,6 milhões, enquanto o volume do termo de BDR Não Patrocinado chegou a R$15,4 milhões até 25 de outubro. Em termos de ADTV (volume médio diário negociado), os valores diários estão na casa de R$ 660 mil, dos quais 40% são provenientes de investidores pessoas físicas.

Confira a lista de FIIs disponíveis para contratos a termo, com os novos FIIs e os que já estavam disponíveis:

Como funcionam os contratos a termo de FIIs

O contrato a termo é um derivativo que permite a compra de ativos com pagamento futuro. Nesse caso, o comprador e o vendedor determinam o prazo do contrato (que pode ser de 16 a 999 dias corridos), a quantidade de cotas negociadas e o preço.

Via de regra, o preço a que é negociado o termo depende do preço da cota do FII hoje, acrescido de uma taxa de juros, que é cobrada pelo vendedor para aquele prazo.

Na data de vencimento, é feito o pagamento e a entrega das cotas do FII, independente das condições do mercado. Ou seja, diferente do mercado futuro, no termo não há o ajuste diário. Além disso, o comprador pode fazer a liquidação (total ou parcial) de forma antecipada, mediante o pagamento integral do preço a termo.

Como negociar no mercado a termo

Para negociar contratos a termo de FIIs, os investidores devem entrar em contato com sua corretora ou banco. Algumas corretoras oferecem a possibilidade de operar nesse mercado diretamente pelo home broker, em outras é necessário entrar em contato com a mesa de operações.

Para firmar o contrato, a instituição exige uma margem de garantia — geralmente, um percentual do valor total do contrato.

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