Galapagos Capital lança seu primeiro ETF na B3, o GLFT11

A Galapagos Capital lançou nesta quinta-feira (09) seu primeiro ETF (exchange-traded fund, ou fundo negociado em bolsa, em tradução livre) na B3. O GLFT11 é um fundo de renda fixa, que investe em Letras Financeiras do Tesouro (LFT, também conhecidas como Tesouro Selic). Para a Galapagos, o objetivo é usar o fundo para alocação de dinheiro de curto prazo, tanto em outros fundos quanto nas carteiras de clientes.

“Vemos os ETFs como uma solução de problemas. É um produto que serve para o alocador ou investidor, de forma mais transparente, barata e eficiente”, afirmou Bruno Stein, recém-chegado na gestora e responsável pela área de fundos listados. A estratégia da casa, segundo ele, é lançar produtos que possam ser usados pelos próprios alocadores da Galapagos – e que também ficarão disponíveis para qualquer investidor, já que são listados na B3.

“A Galapagos é um alocador estratégico, temos mais de R$ 30 bilhões sob gestão. Dentro do nosso ecossistema, tem muita oportunidade de usar ETFs para diferentes coisas”, explicou. Um dos desafios enfrentados atualmente na gestão de carteiras, diz Stein, é na alocação de dinheiro de curto prazo. “Por exemplo, você imagina alguém que está gerindo 3 mil carteiras e está colocando uma parte em caixa. Negociar para 3 mil carteiras pedaços pequenos de LFT, com diferentes vencimentos, é um pesadelo do ponto de vista operacional, e com custo para o cliente. Por isso, foi o primeiro que lançamos”, disse.

+ Menor ou maior prazo: como escolher o seu Tesouro Selic?

Mas Stein afirma que este não deve ser o único fundo listado lançado pela Galapagos. “O GLFT11 foi o primeiro porque era a maior demanda interna de nossos assessores e alocadores, mas já temos um grupo de produtos para lançar nos próximos meses, que também seguem a mesma lógica de lançar um produto que tenha um uso interno”, afirmou Stein.

Fábio Guarda, sócio e CIO da gestora, reforçou que o lançamento está alinhado com a visão da casa. “A Galapagos nasceu em 2019, com o objetivo de atender os clientes com tecnologia e alinhamento de interesse. Já nascemos no modelo de fee based, que vingou e está vingando, vemos cada vez mais casas migrando para esse modelo. Nesse cenário, os ETFs têm espaço para crescer, porque trazem eficiência ao portfólio”.

Quer simular investimentos no Tesouro Direto? Acesse o simulador e confira os prováveis rendimentos da sua aplicação. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.