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GDIV11: novo ETF estreia na B3 com carteira de ações de 21 países fora dos EUA

Novo ETF abrange setores como financeiro, industrial, saúde, tecnologia e consumo, com exposição relevante a economias como Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Austrália

Com ISTOÉ Dinheiro

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A bolsa de valores brasileira inicia nesta quinta-feira, 30, as negociações de um novo ETF cuja carteira será composta por ações de mais de 2,6 mil empresas de 21 países desenvolvidos fora dos Estados Unidos.

Administrado pela Buena Vista Capital, o novo ETF abrange setores como financeiro, industrial, saúde, tecnologia e consumo, com exposição relevante a economias como Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Austrália. Sua estratégia buscará garantir a distribuição mensal de proventos aos investidores. Seu código é GDIV11.

“Após anos de forte desempenho das ações americanas, os mercados desenvolvidos fora dos EUA ficaram mais atrativos em termos de preço e potencial de retorno. O GDIV11 permite ao investidor local acessar essa oportunidade com distribuição mensal de proventos e proteção cambial natural”, afirma o o gestor da Buena Vista Capital, Renato Nobile.

“O GDIV11 é uma forma eficiente de internacionalizar a renda. O investidor pode se expor a diferentes moedas, setores e ciclos econômicos, equilibrando crescimento e estabilidade dentro do portfólio”, segue.

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O que são ETFs

ETFs (sigla para Exchange-Traded Funds, ou Fundos de Índice) são fundos de investimento que buscam replicar o desempenho de um determinado índice de referência, como o Ibovespa. Para fazer isso, o gestor do fundo monta uma “cesta” de ativos (ações, títulos, commodities, etc.) que replica a composição do índice que ele segue. No caso do GDIV11, ele espelhará o índice DEXGDIV.

A grande vantagem dos ETFs é a diversificação e o baixo custo. Ao comprar uma única cota de um ETF, o investidor está, na prática, comprando uma pequena fração de todos os ativos que compõem aquela cesta, diluindo significativamente o risco.

Além disso, por terem uma gestão passiva (apenas seguindo o índice ao invés de tentar superá-lo), suas taxas de administração costumam ser muito mais baixas que as de fundos tradicionais, tornando-os uma ferramenta acessível e eficiente para investir.

No caso do GDIV11, a taxa de administração total será de 0,83% ao ano. Já a tributado será de 15% na fonte sobre proventos e 15% sobre o ganho de capital com a vendas de cotas.

*Matéria publicara originalmente na IstoÉ Dinheiro

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