Objetivos financeiros

Pra que serve um seguro de vida?

Cofrinho em forma de porco cor-de-rosa protegido por um guarda-chuva
O FGC funciona como um seguro financiado por bancos e outras instituições financeiras e oferece indenizações de até R$ 250 mil por CPF. Foto: Adobe Stock

Francine Mendes

@francinemendes

Francine Mendes Gregori é Fundadora e CEO da FemFintech ELAS QUE LUCREM (EQL). Economista formada pela UFSC e especialista em educação financeira para mulheres, mestre em Psicanálise do Consumo pela Universidad Kennedy, Presidente do comitê de Insurtech da Abranet e autora do livro ‘Mulheres que Lucram’, o 4o livro mais vendido de finanças do Brasil.


Não é fácil lidar com pouco dinheiro, porém, os seguros podem te reembolsar nas piores situações da vida. Embora nem todos sejam essenciais, à medida que sua situação financeira evolui, pode ser necessário contratar alguns.

Vamos falar hoje sobre seguro de vida. Em caso de morte, este pode pagar uma quantia fixa ou mensal aos seus dependentes, por exemplo, seu cônjuge ou seus filhos.

Isto é importante, sobretudo, se você depende financeiramente de um outro. Se compraram uma casa juntos, um seguro pode garantir os pagamentos das parcelas no caso de o pior acontecer. 

Tipos de Seguro de Vida

Existem muitas opções de seguro de vida. Trata-se de descobrir o que é melhor para você. 

Respire, vamos aprofundar.

É importante compreender os diferentes tipos de contratos de seguro de vida. Esse investimento (sim, seguro é investimento), oferece cobertura/assistências por um período específico, geralmente de alguns anos a várias décadas. 

Mas existe uma larga diferença entre os seguros de vida no mercado. Dica: existem seguros para protegê-la enquanto viver e não somente num evento trágico. 

+ Onde investir reserva de emergência: Tesouro, CDB, fundo, LCIs, conta remunerada ou ETF?

Seguro de Vida e Seguro de Viver

Vamos diferenciar os nomes e chamar de seguro de vida um seguro que dá uma indenização caso lhe aconteça algum evento ruim, e outro, um seguro de viver, que devolve seus investimentos, em serviços em vida. 

Uma das diferenças é o valor do investimento. 

O seguro de vida com indenização baixa tende a ser mais acessível; o seguro de vida com maiores reembolsos tende a ser mais caro, porém, oferece mais benefícios de longo prazo. Já os seguros de viver costumam ser muito atrativos no custo/benefício.

Ao compreender a distinção entre seguros de vida e de viver, você pode tomar uma decisão sobre qual tipo é melhor para suas necessidades.

Você pode não ter bola de cristal para adivinhar os acontecimentos, mas um seguro de viver é ideal para todas as pessoas, sobretudo às mulheres que precisam de mais proteção emocional, física e financeira.  

Este seguro utiliza-se da prevenção como instrumento de melhoria do bem estar individual e familiar. É um seguro novo e absolutamente eficaz para cuidados pessoais e financeiros. Costuma não ter carência, nem mesmo aumentar o investimento de acordo com a idade. 

Acredite, há algumas opções que contemplam até mesmo consultas médicas on-line ilimitadas no valor da mensalidade. 

Já quanto ao seguro de vida tradicional, é interessante fazer algumas perguntas antes da contratação:  

  • Você tem cônjuge ou companheiro? 
  • Você tem algum dependente? 
  • Você tem uma hipoteca? 
  • Você tem alguma outra responsabilidade ou dívida? 

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, considere contratar um seguro de vida. 

Dica: É aconselhável no seu planejamento financeiro ter um seguro de viver e um seguro de vida. Ambos contemplam indenizações, mas um produto com assistências para cuidar de você todos os dias é muito interessante. 

Agora vamos manter isso entre nós, quanto mais cedo você conseguir um seguro de viver, melhor!

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