ETFs
Como os ETFs IPCA+ podem proteger seus investimentos contra a inflação

Alexandre Frade, da Itaú Asset
Sênior Portfolio Manager de Estratégias Indexadas da Itaú Asset Management. Engenheiro Mecânico pela UNB, MBD em Finanças pelo IBMEC e PRI Academy em Advanced Responsible Investment Analysis. Experiência de 10 anos em Fundos de Pensão (FUNCEF e CENTRUS), e 5 anos na BlackRock como Gestor Sênior de ETFs listados na América Latina (Brasil, México e Colômbia). Desde 2018, trabalha na Itaú Asset com foco em mandatos Indexados e ETFs.
Quando você pensa sobre seus investimentos, a pergunta inicial deve ser sempre qual o objetivo que se busca? Este pode ser acumular recursos para comprar um bem, como um carro ou uma casa, realizar um sonho, como uma viagem, ou mesmo garantir os meios para uma aposentadoria ou faculdade dos filhos. O que todos esses objetivos têm em comum é que, no médio prazo, dependem não apenas da acumulação dos recursos, mas com o crescimento real, acima da inflação, desses frente ao custo destes objetivos.
Esse conceito é importante pois sem o crescimento do nosso investimento acima da inflação, não estamos conseguindo manter o nosso poder de compra ao longo do tempo. Não à toa, a inflação tem sido a prioridade de muitos nos últimos anos, inclusive direcionando tomadas de decisões na condução de políticas econômicas e monetárias em diversas geografias.
Mas olhem que interessante, muito provavelmente você olha a rentabilidade dos seus investimentos comparando com o CDI. Está errado? Não, mas nesse sentido, o maior risco que qualquer investidor corre não é não superar o CDI, mas sim não saber se o seu poder de compra está sendo mantido com o passar do tempo.
Por mais que o CDI possa ser considerado uma boa medida de custo de oportunidade, quando utilizado como única referência numa estratégia de longo prazo, pode mascarar o risco de perda real nos investimentos.
Olhando os últimos 20 anos, há janelas históricas nas quais o CDI perde para a inflação, causando desse modo perda real para os investidores, mesmo tendo obtido ganhos nominais. Interessante, não acham? À primeira vista seus investimentos tiveram retorno positivo trazendo a sensação de ganho, mas de fato não mantiveram seu poder de compra e assim, em termos reais, eles foram negativos. Não por coincidência, a meta de fundos de pensão é usualmente definida como uma taxa real acima do IPCA, índice comumente utilizado como referência de inflação.
Nesse sentido, uma alternativa para buscar ganhos reais são aplicações atreladas à inflação, como os títulos “IPCA+” do Tesouro Direto, e instrumentos que investem neles.
Tendo em vista o passado recente, os ETFs que têm esses papéis estão com níveis interessantes. Como exemplo, vamos olhar o IMAB11 (que tem rodado em torno de IPCA+8,03%), B5P211 (com taxa em IPCA+8,03%) e o IB5M11 (com Yield recente em IPCA+7,41%).
Olhando os desafios e as várias partes móveis que estão se alterando de forma significativa na composição de cenários, buscar o porto seguro da Renda Fixa atrelada aos papéis IPCA+, protegendo o seu poder de compra ao longo do tempo, parece ser uma boa estratégia para agregar valor e proteção aos seus investimentos.
Junte isso com as vantagens dos ETFs de Renda Fixa da Itaú Asset e temos um candidato natural a ocuparem um lugar relevante nos seus investimentos:
- 15% de IR independente do período que você ficar investido;
- Não tem Come-Cotas e não pagam IOF;
- Liquidez D+1;
- Custo entre 0,20%aa e 0,25%aa;
- Reaplicação automática dos cupons dos títulos que compõe o ETF (isento de IR);
- Sem necessidade de recolhimento de DARF pelo investidor.
As opiniões contidas nessa coluna não refletem necessariamente a opinião da B3
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