Glossário
S&P 500 - O que é, significado e definição
Com composição diversificada que abarca múltiplos setores da economia, índice oferece a investidores visão crucial sobre tendências e flutuações do mercado e serve como referência essencial para estratégias de investimento e análises econômicas
O S&P 500, ou Standard & Poor’s 500, é um índice composto por 500 das maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, selecionadas com base em critérios como tamanho de mercado, liquidez e representação setorial.
Amplamente utilizado como indicador da saúde geral do mercado de ações dos EUA, ele é considerado um dos melhores termômetros do desempenho do mercado acionário norte-americano.
Origem do S&P 500
Standard & Poor’s, conhecida como S&P, é uma das principais agências de rating financeiro do mundo. Fundada em 1860 por Henry Varnum Poor como Poor’s Publishing, a empresa se fundiu com Standard Statistics Bureau, em 1941 para formar a Standard & Poor’s Corporation.
Inicialmente destacando-se pela publicação de informações financeiras e análises de empresas e investimentos, a empresa desenvolveu ao longo do tempo índices de mercado, como o famoso S&P 500.
Funcionamento do S&P 500
O S&P 500 é um índice ponderado de capitalização de mercado das 500 maiores empresas de capital aberto listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos.
- Seleção das empresas: as companhias incluídas no S&P 500 são escolhidas por comitês de índice da S&P com base em critérios como tamanho de mercado, liquidez e representação setorial, buscando incluir empresas representativas de diferentes setores da economia dos EUA.
- Ponderação: de cada empresa no índice é determinada pelo seu valor de mercado. Empresas maiores têm um peso maior, o que significa que o desempenho das empresas com maior capitalização tem um impacto mais significativo no movimento geral do índice.
- Cálculo do índice: o valor do S&P 500 é obtido multiplicando o preço de mercado de cada empresa pelo número de ações em circulação, levando em conta ajustes por fusões, aquisições e emissões de novas ações. O resultado final é então ajustado para determinar o valor do índice.
- Finalidade: o S&P 500 é usado como indicador geral do mercado de ações dos EUA. Investidores e analistas o utilizam para comparar o desempenho de carteiras de investimento, avaliar a saúde econômica e fazer previsões sobre a direção futura do mercado.
Composição do S&P 500
O S&P 500 é composto por 500 das maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, selecionadas com base em critérios específicos. A composição do índice pode mudar ao longo do tempo devido a mudanças no mercado, fusões, aquisições e outras razões.
Algumas das empresas que tradicionalmente fazem parte do S&P 500 são Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet (empresa-mãe do Google), Meta (antiga Facebook), Johnson & Johnson, Berkshire Hathaway, entre outras grandes corporações de diversos setores da economia.
Setores que compõem o S&P 500
O S&P 500 é diversificado e abrange uma ampla gama de setores da economia dos Estados Unidos. Os principais que compõem o índice são:
- Tecnologia da informação: empresas que desenvolvem software, hardware e serviços relacionados, como Apple, Microsoft e Alphabet (Google).
- Saúde: companhias farmacêuticas, de biotecnologia e equipamentos médicos, como Johnson & Johnson e Pfizer.
- Consumo discricionário: empresas que produzem bens de consumo não essenciais, como Amazon, Home Depot e Nike.
- Serviços de comunicação: empresas de telecomunicações e mídia, como AT&T e Comcast.
- Serviços financeiros: bancos, seguradoras e outras instituições financeiras, como JPMorgan Chase, Bank of America e Berkshire Hathaway.sss
- Indústrias: Fabricantes industriais e empresas de serviços, como General Electric e Caterpillar.
- Consumo básico: empresas que produzem bens de consumo essenciais, como Procter & Gamble e Coca-Cola.
- Energia: companhias envolvidas na exploração, produção e distribuição de energia, como Exxon Mobil e Chevron.
- Materiais: empresas envolvidas na produção de materiais básicos, como metais e produtos químicos, como DuPont e Sherwin-Williams.
- Utilidades: empresas de serviços públicos que fornecem eletricidade, água e gás, como NextEra Energy e American Electric Power.
Esses setores refletem a diversidade da economia dos EUA e ajudam a proporcionar uma visão abrangente do desempenho do mercado de ações através do S&P 500.
Como investir no S&P 500
É possível investir no S&P 500 de diversas maneiras:
- Fundos de Índice (ETFs): existem ETFs que replicam o desempenho do S&P 500. Esses fundos são negociados como ações e oferecem aos investidores exposição direta ao índice. Exemplos populares incluem o SPDR S&P 500 ETF (SPY) e o iShares S&P 500 ETF (IVV).
- Fundos Mútuos: alguns também são projetados para acompanhar o desempenho do S&P 500. Eles podem ter diferentes estruturas de taxas e mínimos de investimento em comparação com os ETFs.
- Contratos Futuros: investidores também podem negociar contratos futuros do S&P 500 em bolsas de commodities. Isso permite especular sobre os movimentos futuros do índice.
- Opções: Opções sobre o S&P 500 estão disponíveis para aqueles que desejam negociar derivativos baseados no índice.
- Ações das empresas no S&P 500: investidores também podem comprar ações individuais das empresas que compõem o S&P 500. Isso oferece uma maneira direta de investir nas empresas específicas que compõem o índice.
Cada uma dessas opções tem seus próprios riscos e benefícios, e a escolha depende dos objetivos do investidor, tolerância ao risco e preferências pessoais.
Explore o universo das finanças e dos investimentos, aprofunde seus conhecimentos e acompanhe o Bora Investir: o canal de notícias e informações relevantes da B3. Aqui, você encontrará tudo o que precisa para alinhar suas finanças aos seus objetivos e investir com sabedoria.