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91,8 milhões de pessoas têm contas remuneradas e aplicações automáticas

Contas digitais e fintechs impulsionam número de pessoas com contas remuneradas em algum tipo de investimento

As opções de contas remuneradas têm se proliferado com o aumento dos bancos digitais e fintechs. Por essa gama maior de opções, o número de contas desse tipo e aplicações automáticas, relacionadas à oferta de CDBs e RDBs, registrados na B3, saltou para 91,8 milhões em dezembro do ano passado, um aumento de 22% na comparação com o fim de 2023.

Esse tipo de investimento acontece a partir do saldo disponível em contas-correntes, ou volumes financeiros não utilizados pelos clientes que são alojados em produtos financeiros, popularmente conhecidos como “caixinhas” ou “cofrinhos”.

“Estas 91,8 milhões de pessoas estão cada vez mais próximas do mundo dos investimentos e reforçam a importância da entrega de conteúdo de educação financeira. A bancarização transformou a forma como o brasileiro lida com seus recursos e seu orçamento familiar. Essa experiência, além da poupança, abre as portas para conceitos básicos do mundo de finanças, da rentabilização do saldo, taxa de juros, produtos financeiros e, com isso, novas alternativas de investimentos”, diz Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes, Pessoa Física e Educação financeira da B3.

“Temos observado o crescimento do número de contas e dos volumes de recursos investidos pelos brasileiros. É difícil imaginar isso sem a confiança das pessoas nas instituições que viabilizam a operação do mercado financeiro. A B3 e o FGC desempenham papéis fundamentais para o aumento desta confiança. Um ciclo virtuoso se forma por meio do acesso simplificado a informações de qualidade e da educação financeira, elementos que permitem aos investidores realizarem escolhas cada vez mais conscientes”, afirma Daniel Lima, diretor presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).  

Perfil de mulheres investidoras 

Na quantidade total de investidores em renda variável, os homens lideram, com 74% de participação. As mulheres avançaram dois pontos percentuais na quantidade total de pessoas que investem na bolsa de valores do Brasil: em 2023, elas representavam 24% e agora são 26%. Em números totais, a B3 conta com 1,4 milhão de investidoras e 3,8 milhões de investidores.

As mulheres, no entanto, começam a investir com valores maiores do que os homens. Em média, o público feminino inicia as aplicações com R$ 300, enquanto o público masculino entra na bolsa com R$ 141. 

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Pela primeira vez, o grupo que tem idades entre 40 e 59 anos se tornou a maioria das mulheres que investem na B3, com 30% da quantidade total do público feminino – alta de 2% na comparação de dezembro de 2023 com o mesmo mês de 2024. A faixa etária de 31 a 39 anos, que liderava o ranking entre as mulheres, passou a ocupar a segunda posição com 28% – queda de 1 ponto percentual nos últimos 12 meses.  

Em relação ao saldo do público feminino na B3, as mulheres que têm entre 40 e 59 anos seguem na liderança, com 42% do total. Em seguida, estão as investidoras na faixa etária a partir dos 60 anos (32%); entre 31 e 39 anos (15%); é de 25 30 anos (2%). 

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