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Classes C e D/E puxam aumento do número de investidores brasileiros

De 2021 a 2022 entraram no mercado mais sete milhões de novos investidores das classes C e D/E, sendo 5 milhões só da C. É o que aponta dados do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa da Anbima em parceria com o Datafolha

Homem sentado avaliando investimentos. Foto: Adobe Stock
A projeção para 2023 é de expansão de mais 5 pontos percentuais no índice, ou 9 milhões de novos investidores. Foto: Adobe Stock

As classes C e D/E impulsionaram o aumento do número de investidores no Brasil em 2022. É o que apontam dados da 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa da Anbima em parceria com o Datafolha.

O percentual de investidores da classe C passou de 29% para 36% (aumento de 5 milhões de pessoas), enquanto o da D/E evoluiu de 16% para 20% (2 milhões de novos investidores) e o da A/B de 52% para 57% (expansão de 1 milhão de pessoas).

A média da população passou de 31% em 2021 para 36% em 2022, o que corresponde um aumento de 8 milhões de brasileiros, totalizando aproximadamente 60 milhões de investidores.

A expectativa é de um aumento de 5 pontos percentuais, com a entrada de 9 milhões de novos investidores, segundo projeção do Datafolha.

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“Não temos dados para toda a população para o período pré-pandemia. Mas o recorte para essa parcela da população sugere que estamos recuperando a capacidade de poupar e o acesso a produtos financeiros que havíamos atingido antes da pandemia” afirma Marcelo Billi, superintendente de Educação da Anbima.

“A crise pela qual passamos nos últimos anos deve despertar em parte importante da população o desejo de poupar e investir porque ela explicitou como a falta de reservas e planejamento financeiro deixam as pessoas e as famílias vulneráveis em períodos de imprevistos e instabilidade econômica”, completa.

Otimismo com a economia

O otimismo com o ambiente macroeconômico colabora na decisão de mais brasileiros desejarem investir em produtos financeiros.

Segundo a pesquisa, quando questionados sobre a economia brasileira, 66% afirmaram que o ano de 2023 será melhor do que 2022. Na análise por classe social, o percentual é ainda maior nas classes DE (74%).

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