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Federer: aposentadoria aos 41 anos e fortuna de US$ 900 milhões

Fortuna do tenista suíço foi conquistada não apenas em quadra, mas com diversos investimentos ao longo de sua carreira

Tenista Roger Federer. Foto: AustralianOpen/Twitter
Atleta suíço se aposentou na última sexta-feira, 23. Foto: AustralianOpen/Twitter

O tenista suíço Roger Federer fez na sexta-feira, 23, sua última partida como atleta profissional. Aos 41 anos, o jogador considerado um dos maiores da história, anunciou sua aposentadoria com uma fortuna acumulada de US$ 900 milhões em 2021, segundo a revista Forbes. E esse patrimônio foi conquistado de muitas formas, além das quadras.

Com o esporte, o tenista ganhou mais de US$ 130 milhões em premiações durante seus 24 anos de carreira. No total, ele somou 103 títulos na carreira, 1251 vitórias e 275 derrotas. Agora fora das quadras, esse valor não poderá aumentar por conta dos problemas físicos em consequência de operações no joelho, e propriamente pela idade, que o fizeram encerrar seu período como atleta.

Mas, apesar da sua função principal como jogador, a fortuna de Federer também se deve à publicidade e marketing em torno do grande atleta que foi. Empresas como a Uniqlo, de vestuário, e a Rolex são marcas que estão ligadas ao atleta. Apenas com a companhia de roupas, o suíço fechou em 2018 um contrato de dez anos que prevê pagamento de US$ 30 milhões por ano, mesmo em caso de aposentadoria – que, de fato, aconteceu agora.

Outra fonte da fortuna de Federer é a empresa de calçados On Running. Ele investiu US$ 54 milhões em troca de 3% na companhia em 2019 e, dois anos e alguns meses depois, a viu levantar mais de US$ 600 milhões em seu IPO na NYSE (Bolsa de Nova York). Por meio da marca lançou sua própria linha de calçados, a The Roger, com modelos para corrida de rua e tênis. 

Além de diversos patrocínios, o suíço também é dono da TEAM8, uma agência que começou com gerenciamento de jogadores e hoje atua com esportes e entretenimento, tendo como carro-chefe o Laver Cup, torneio de tênis criado em 2017 em homenagem ao ex-tenista australiano Rod Laver, que faturou € 29 milhões antes da pandemia. 

Ainda mantém uma fundação que leva seu nome, a Roger Federer Foundation, que atua em projetos educacionais de seis países do continente africano e já beneficiou mais de 1,75 milhão de pessoas na África. “Meu sonho é ser um dia mais famoso por minhas ações filantrópicas que pelo tênis”, disse Federer, em entrevista à CNN em 2018, quando completou 15 anos de Fundação e atingiu a marca de 1 milhão de crianças atendidas.

Todos esses pontos colaboraram para que Federer fosse um dos 7 atletas mais ricos do planeta. Outros tenistas como Rafael Nadal e Novak Djokovic acumularam fortuna de US$ 500 milhões e US$ 470 milhões, respectivamente, segundo a revista Forbes.