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Criptomoedas: o que dá para aprender com o golpe contra jogadores do Palmeiras?

Jogadores Gustavo Scarpa e Mayke perderam R$ 11 milhões. Caso serve de alerta para que investidores fiquem atentos a sinais de fraudes

Mão de um homem branco segura tablet com hologramas das criptos mais conhecidas, como botcoin, ethereum, litcoin e etc. Foto: Adobe Stock
Bitcoin. Foto: Adobe Stock

Dois jogadores do Palmeiras perderam mais de R$ 11 milhões com fraude após serem vítimas de um golpe financeiro. O caso serve de alerta para que investidores fiquem atentos a sinais que possam indicar fraudes financeiras, indica reportagem do E-Investidor.

Segundo informações do Fantástico, os atletas Mayke e Gustavo Scarpa foram convencidos por um amigo em comum a investir em criptomoedas. A aplicação foi feita por meio de empresas que prometiam retornos de 3,5% a 5% ao mês. No entanto, eles não conseguiram resgatar os recursos aplicados, e precisaram entrar com uma ação na Justiça para reaver o dinheiro.

As promessas de lucros exorbitantes é um dos sinais de que a oferta é, na verdade, uma fraude. Existem empresas que prometem retornos sempre positivos. Mas o mercado tem uma volatilidade grande, diz Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move. “Há meses nos quais os ativos registrarão queda de 7% e em outros, alta de 20%. Sempre há risco”, acrescenta.

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O investidor também precisa ficar atento ao phishing, termo em inglês que se refere a práticas de “pescar dados”. Neste método os criminosos criam sites ou aplicativos falsos e simulam ser operadores no mercado para capturar dados sensíveis dos usuários, como número de contas bancárias.

Preste atenção ao design utilizado nessas plataformas falsas, que costuma ser amador, e também a sites poucos funcionais. Caso identifique essas características, investigue melhor o histórico da empresa ou busque outra corretora.

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