Desenrola: brasileiros preferem o parcelamento em vez do pagamento à vista

Os consumidores endividados têm preferido parcelar suas dívidas no Desenrola Brasil programa do governo federal destinado à renegociação de dívidas. A informação é de uma pesquisa realizada pela QuiteJá.

O Desenrola é o programa do governo federal que tem como objetivo reduzir o número de brasileiros com o nome negativado. A fase atual engloba devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

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Débitos de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos valores, poderão ser refinanciados até 30 de dezembro. Após esse prazo, os descontos serão mantidos, mas a dívida só poderá ser quitada à vista. A Faixa 1 abrange dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.

Segundo o levantamento da QuiteJá, os brasileiros têm se interessado por conhecer melhor o programa. Houve um aumento de 81,40% no interesse pelas comunicações de instituições financeiras sobre o tema, em comparação às comunicações feitas previamente. “Isso reflete o desejo dos beneficiários de melhorar seu conhecimento financeiro e lidar de forma eficaz com suas dívidas”, afirma Luiz Marchiori, head de Negócios da QuiteJá.

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Além disso, ao analisar as opções de pagamento, a pesquisa revelou a preferência pelo parcelamento dos valores a pagar. Houve um aumento de 20,25% na escolha de parcelamento e uma queda de 37,11% nas opções de pagamento à vista.

“A educação financeira desempenha um papel crucial na capacitação dos beneficiários para fazer escolhas financeiras informadas e gerenciar suas dívidas de forma responsável”, avalia o executivo.

7 milhões de brasileiros beneficiados

Nesta terça-feira (21/11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, até o momento, 7 milhões de brasileiros conseguiram quitar as dívidas a partir do programa. Haddad reforçou que o desconto médio no Desenrola é de 83% e pode chegar a 99% em alguns casos. Segundo ele, do total de dívidas de R$ 100, foram R$ 10 milhões canceladas.

“A grande vantagem é que quando aceita pagar dívida, o nome fica limpo”, comentou o ministro. Em relação à nova fase do programa, Haddad afirmou que, pela dívida ser maior e desconto grande, o valor descontado em reais será muito maior.

Essa pode ser uma boa oportunidade para quitar suas dívidas. Para quem precisa fazer um planejamento financeiro, a B3 oferece um curso sobre como organizar suas finanças. Na plataforma de educação, também há cursos sobre investimento e muito mais.