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Mercado financeiro hoje: noticiário corporativo e dívida pública estão no radar

No Brasil, um dia antes do desfecho do Copom, saem o relatório Focus, o IGP-M de janeiro, números do Caged e o Tesouro divulga Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024

dívida pública; dinheiro, real. Foto: José Cruz/Agência Brasil
O conceito de dívida pública significa quanto um governo deve, seja ele municipal, estadual ou federal. Contudo, quando ouvimos falar de dívida pública nos noticiários é geralmente sobre a Dívida Pública Federal (DPF). Foto: José Cruz/Agência Brasil

A agenda desta terça-feira, véspera de decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), traz as projeções econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o relatório Jolts de abertura de vagas nos Estados Unidos em dezembro, além dos balanços da Microsoft e da Alphabet.

No Brasil, um dia antes do desfecho do Copom, saem o relatório Focus, o IGP-M de janeiro, números do Caged e o Tesouro divulga Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024.

EUA e Zona do Euro

A cautela prevalece em Nova York nesta terça-feira diante da expectativa com a decisão do Fed amanhã e antes de balanços de gigantes como a Alphabet. Já na Europa, o sinal positivo predomina, mas a Bolsa de Frankfurt mostra menos fôlego após o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cair 0,3% no quarto trimestre de 2023 ante os três meses anteriores, em linha com a expectativa de analistas.

O PIB da zona do euro ficou estável no quarto trimestre de 2023, na margem, e surpreendeu analistas, que previam queda de 0,1%. Com a estabilidade, o bloco evitou entrar em recessão técnica no fim do ano passado, depois de sua economia encolher 0,1% no terceiro trimestre.

Empresas e dívida pública

O mercado deve ficar de olho no noticiário corporativo, em especial com a divulgação dos números de produção e vendas da Vale, além da captação da Energisa e o anúncio da B3 sobre a Gol.

O mercado estará atento também ao PAF de 2024. Segundo a Warren Investimentos, o financiamento da dívida pública em 2024 deve exigir do Tesouro a captação de R$ 1,42 trilhão de forma a manter o colchão de liquidez constante. E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que o debate sobre o cumprimento da meta fiscal em 2024 será trabalhado com o apoio do Congresso Nacional e do Poder Judiciário.

Ontem, o pregão foi marcado pela cautela dos investidores diante dos próximas medidas dos banco centrais dos países sobre as taxas de juros. Assim, o Ibovespa registrou queda de 0,36%, aos 128.502,66 pontos. Na última sexta, o índice fechou em alta e anotou ganho semanal

dólar, por outro lado, iniciou o dia com desvalorização ante o real, mas passou a subir após se valorizar diante de pares globais. A moeda norte-americana encerrou o pregão cotada a R$ 4,9459.

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