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Mercado hoje: tributação de fundos exclusivos fica no radar

Agenda do dia traz, nos Estados Unidos, relatório de abertura de vagas de trabalho e a confiança do consumidor de agosto. No Brasil, o Tesouro divulga o relatório da dívida pública

Painel de cotação. Foto: Adobe Stock
Foto: Adobe Stock

O destaque no Brasil nesta terça-feira, 29/08, é a MP que altera a tributação tanto dos fundos de investimento exclusivos quanto dos offshores (com aplicações no exterior, em geral, em paraísos fiscais), publicada ontem à noite em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O governo enviou o texto ao Congresso, às vésperas da apresentação do projeto de Orçamento de 2024.

Fora isso, a agenda dia traz, nos Estados Unidos, o relatório Jolts de abertura de vagas de trabalho e a confiança do consumidor medida pela Conference Board de agosto. No Brasil, o Tesouro divulga o relatório da dívida pública federal em julho.

No exterior

Na Europa, a Alemanha revelou que a confiança dos consumidores deve enfraquecer em setembro, revertendo a melhoria de agosto e refletindo a piora das perspectivas para a economia do país.

A alta contínua e forte dos preços dos alimentos e de energia está pesando sobre o poder de compra, disse a GfK, com a inflação em julho ainda elevada, em 6,2%. As probabilidades de que a confiança do consumidor se recupere antes do fim do ano estão diminuindo cada vez mais, acrescentou o instituto.

No Brasil

A agenda esvaziada do dia tende a reduzir a liquidez dos mercados em geral.

O mercado local pode reagir positivamente ao envio da MP dos Fundos ao Congresso, que deve garantir uma arrecadação de R$ 13,28 bilhões em 2024. Essa é uma das medidas que devem ajudar a equipe econômica na tarefa de zerar o déficit do resultado primário no próximo ano. Para este ano, a expectativa de arrecadação é de R$ 3,21 bilhões, o que deve compensar o aumento da faixa de isenção do imposto de renda.

No Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ontem à noite que o encontro com os governadores para debater a reforma tributária visava ouvir demandas dos chefes de Executivo regionais e “construir consensos” sobre questões polêmicas do texto aprovado na Câmara.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem que há receio de que ocorra uma desaceleração global mais coordenada da atividade. Campos Neto disse que eventos coordenados acabam sendo subestimados, a exemplo do que aconteceu durante a pandemia.

*Com informações da Agência Estado

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