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Em dia de realização, Ibovespa fecha em firme queda após cinco pregões em alta

Por volta das 17h, o Ibovespa fechou em queda de 1,77% (pós ajuste), aos 101.882 pontos

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O Ibovespa é o principal índice de ações da B3, a Bolsa de Valores do Brasil. Foto: Pixabay

Embalada por cinco altas seguidas, a bolsa brasileira encerrou a sessão desta sexta-feira (31) em queda ainda com o novo Arcabouço Fiscal no foco. Os agentes econômicos continuam analisando o projeto e suas possíveis mudanças no Congresso.

Por volta das 17h, o Ibovespa fechou em queda de 1,77% (pós ajuste), aos 101.882 pontos. Já o dólar fechou com recuo de 0,55%, a R$ 5,0691.

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Depois de detalhar o texto do novo mecanismo de controle de gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne hoje com o setor privado para discutir o avanço do projeto. Apesar do dia positivo para os ativos locais ontem, ainda restam dúvidas acerca da proposta — em especial sobre como o governo conseguirá obter superávits primários nos próximos anos.

O destaque internacional é a inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo — o dado de inflação monitorado com atenção pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). O núcleo do índice subiu abaixo do esperado pelo mercado.

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Entre as commodities, o minério de ferro teve mais um dia de ganhos na bolsa de Dalian, terminando com alta de 1,2%, aos 907 yuans (cerca de US$ 132) a tonelada.

O petróleo Brent fechou com alta de 1,64% em Londres, negociado a US$ 79,89 o barril.

O petróleo teve mais uma sessão de ganhos nesta sexta-feira e fechou a semana com alta robusta. Com o movimento, a commodity energética encerra março em ritmo consolidado de recuperação após o forte movimento de vendas durante o período mais agudo da crise bancária nos EUA. No entanto, os contratos ainda fecharam março com perdas.

Embora os temores quanto à crise bancária nos EUA – com impacto também na Europa – tenham diminuído, vários analistas ainda projetam que tanto a economia americana quanto a da zona do euro devem entrar em recessão este ano.

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