Ibovespa B3 sobe 0,76% e recupera 126 mil pontos; dólar recua a R$ 5,76, mesmo com tarifas de Trump
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (11) e o que movimentou os ativos
Com o impulso de ações de bancos, o Ibovespa B3 teve a segunda sessão seguida de alta e subiu 0,76%, aos 126.522 pontos, oscilando entre os 125.570 pontos e os 126.886 pontos.
A queda nos juros futuros também ajudou a mais dar mais estímulo ao principal índice da bolsa brasileira, em um dia em que os papéis da Vale encerraram em queda de 0,43%, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na bolsa de Dalian.
Destaques do Ibovespa
Mesmo com a confirmação oficial de que os EUA irão impor tarifas de 25% sobre o aço e alumínio, a avaliação de especialistas é que a diminuição de ruídos locais, junto com um melhor sentimento internacional direcionado a emergentes, podem ter ajudado o movimento mais positivo de hoje do Ibovespa.
Gestores também citaram que a declaração do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de que o Brasil “não entrará em nenhuma guerra comercial” também acalmou um pouco os ânimos, em um dia em que o IPCA trouxe sinais melhores.
Entre as blue chips, as units do BTG Pactual foram um dos destaques, com uma alta de 2,44%. Já as ações PN da Petrobras fecharam no zero a zero, enquanto as ON subiram 0,55%.
Os maiores ganhos na sessão, porém, foram registrados pelos papéis do Carrefour, que tiveram ganhos de 10,08%. O grupo francês Carrefour analisa fechar o capital da companhia no Brasil. A proposta do controlador já é debatida no conselho de administração da varejista. A informação foi relevada pela Bloomberg e confirmada pelo Carrefour Brasil.
Já na ponta contrária, os papéis da Azul cederam 3,01%, ampliando as perdas vistas na véspera. O volume financeiro do índice foi de R$ 15,6 bilhões e de R$ 20,0 bilhões na B3.
Em NY, os principais índices operaram mistos: o Nasdaq teve queda de 0,36%, o Dow Jones subiu 0,28%; e o S&P 500 teve alta leve de 0,03%.
Dólar
O dólar à vista exibiu depreciação leve frente ao real na sessão desta terça-feira, mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter determinado tarifa de 25% sobre as importações de alumínio e o aço.
Operadores entenderam que, ainda que a medida faça parte do plano econômico do republicano, o início das tarifas deve se dar apenas em março, e até lá há chances de os países mais afetados e os EUA chegarem a algum acordo.
Hoje, o dólar teve forte depreciação frente à maioria das moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor (em especial contra divisas emergentes europeias), no que poderia ser mais algum ajuste de expectativas em torno do novo governo americano, uma vez que a nova gestão tem mostrado abertura para negociações.
Encerradas as negociações, o dólar comercial era negociado em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,7672, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,7576 e batido na máxima de R$ 5,8064. Já o euro comercial registrou alta de 0,17%, a R$ 5,9736.
No exterior, perto das 17h10, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,34%, aos 107,942 pontos. O dólar ainda recuava 0,88% ante o florim da Hungria, 0,82% contra o zloty polonês e 0,41% contra o peso mexicano.
Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.