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Ibovespa B3 sobe 0,17% e renova recorde mesmo com exterior em baixa; dólar vai a R$ 5,39

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (4) e o que movimentou os ativos

Nem o clima generalizado de cautela no exterior impediu que o Ibovespa B3 continuasse sua série de altas e de recordes. Nesta terça-feira, 4, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,17%, aos 150.704,20 pontos, mais uma vez no maior patamar de fechamento da história.  

Com os investidores de olho na melhora de expectativa de inflação e em resultados sólidos nos balanços do terceiro trimestre, os ativos de renda variável seguem sendo beneficiados. O mercado também entra em modo de espera pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que decide o patamar de juros nesta quarta-feira, 5 de novembro. 

A previsão é de que o comitê do Banco Central siga com a taxa Selic em 15% ao ano, mas com expectativas de que o comunicado do BC brasileiro venha mais suave e com possíveis indicações de quando a taxa básica de juros possa começar a baixar.  

No exterior, o clima é totalmente o contrário, com investidores aumentando a cautela, com percepções de um possível movimento de correção nas bolsas de Nova York. O medo se volta principalmente pelo alto valor de empresas de tecnologia e uma possível supervalorização de empresas voltadas à IA.  

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Ibovespa hoje 

Neste cenário, o Ibovespa oscilou entre 150.887,55 em mais uma máxima histórica e 149.978,79 pontos na mínima do dia. O volume negociado foi de R$ 25,4 bilhões. 

Maiores altas 

Ticker Variação (%) Valor (R$) 
PCAR3 6,16 3,79 
VAMO3 5,02 3,35 
IRBR3 3,49 51,66 
RENT3 3,15 40,90 
KLBN11 2,95 18,51 

Maiores baixas 

Ticker Variação (%) Valor (R$) 
EMBJ3 -3,60 84,13 
CSAN3 -3,12 5,90 
CMIN3 -2,13 5,97 
RAIZ4 -2,13 0,92 
CSNA3 -1,83 9,13 

Dólar hoje 

A cautela no exterior favoreceu a moeda americana nesta terça-feira. No fim do dia, o dólar comercial subiu 0,77%, e foi a R$ 5,39. 

“A cautela dos investidores se soma à queda do petróleo e do minério de ferro, que pressiona moedas de países exportadores de commodities. No Brasil, o movimento é amplificado por uma realização de lucros com o real, após o ciclo recente de valorização e à espera da decisão do Copom”, afirmou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. 

Bolsas de NY 

O clima foi pior nas bolsas de Nova York. Um receio de um movimento forte de correção no preço de ações de empresas norte-americanas fez com que os principais índices do país cedessem, com destaque para o Nasdaq. Assim, o S&P 500 perdeu 1,17% o Nasdaq caiu 2,04% e o Dow Jones recuou 0,53%.  

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