Ibovespa fecha em leve alta em dia de forte oscilação e liquidez reduzida; dólar fecha a R$ 6,17
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quinta-feira (26) e o que movimentou os ativos
Em dia de forte oscilação e liquidez reduzida, o Ibovespa registrou leve alta. O bom desempenho das blue chips deu suporte ao índice, principalmente os papéis da Petrobras e do Banco do Brasil. Por outro lado, as ações ligadas à economia doméstica recuaram devido ao avanço dos juros futuros de longo prazo. Assim, a piora na perspectiva da política fiscal segue no radar dos investidores.
No fim do dia, o índice avançou 0,26%, aos 121.078 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 120.428 pontos e, nas máximas, os 121.612 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 11,4 bilhões no Ibovespa e R$ 15,8 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,04%, o Dow Jones fechou em alta de 0,07% e o Nasdaq recuou 0,05%.
O papel preferencial da Petrobras subiu 0,38%, enquanto o ordinário avançou 1,26%. A ação ON do Banco do Brasil ganhou 1,17%. Na liderança do pregão ficou IRB(Re) (+11,30%), após o BTG apontar o papel como uma das principais opções para 2025.
Na ponta negativa, ações ligadas ao ciclo econômico foram punidas: CVC ON caiu 7,74% e Magazine Luiza ON recuou 6,45%.
Dólar
O dólar à vista encerrou mais uma sessão em alta, desta vez apreciando 0,38% a R$ 6,1773. A valorização da moeda americana se deu em mais uma sessão marcada pela saída de dólares do país, conforme disseram operadores de câmbio, na condição de anonimato. O último mês do ano é marcado pela vazão forte de capital para fora do País. Até o dia 20 de dezembro, houve uma saída de US$ 18,2 bilhões pelo fluxo financeiro e de US$ 0,2 bilhão via fluxo comercial, resultando numa saída total de dólares do país de US$ 18,4 bilhões.
Hoje o Banco Central precisou fazer mais uma intervenção no mercado de câmbio à vista, injetando US$ 3 bilhões. Só em dezembro, no mercado à vista (sem compromisso de recompra) foram vendidos quase US$ 20 bilhões.
Ao longo do dia, o dólar chegou a bater na mínima de R$ 6,1464 e encostar na máxima de R$ 6,1974. Operadores também mencionaram a incerteza fiscal mais uma vez como outro motivo para o mau humor no mercado, o que corrobora o movimento de busca por dólar nesse momento de estresse. Hoje o euro também exibiu valorização, de 0,57%, terminando cotado a R$ 6,4364. Perto das 17h25, o índice DXY recuava 0,08%, aos 108,16 pontos.
Hoje havia alguma expectativa que o dólar fosse perder força em meio a mais um leilão de dólares do BC, desta vez no total de US$ 3 bilhões. A moeda americana, porém, se manteve firme após a atuação da autoridade monetária, e operadores mencionaram que a explicação estaria no fato de que a saída de dólares do período continua firme.
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