Mercado

Ibovespa fecha em queda, à espera de marco fiscal e juro; dólar sobe e se aproxima de R$ 4,80

Momento positivo é interrompido na nesta terça (20), com votação do arcabouço fiscal e decisão do BC em foco

Os ativos de risco fecharam o pregão em queda nesta terça-feira (20), depois do resultado positivo da segunda, quando o Ibovespa subiu e flertou com o patamar dos 120 mil pontos. Nesta sessão, porém, o índice caiu 0,20%, a 119.622.

Já o dólar se aproximou novamente do patamar dos R$ 4,80. No fechamento, a moeda norte-americana avançou 0,42%, a R$ 4,7953. Na segunda, o dólar bateu o menor patamar em mais de um ano em um fechamento: R$ 4,7761.

Itaú vê Ibovespa em 121 mil pontos

Apesar da queda nesta terça, o Ibovespa segue em tendência de alta, “com destino em 121.600 pontos, que foi máxima em 2022”, diz o Itaú BBA em relatório, que aponta o movimento negativo como pontual realização de lucros.

O banco ressalta que há duas possibilidades para que o índice avance a mais de 121 mil pontos. “A primeira delas é seguir firme, como vem demonstrando, e atingir essa região nos próximos pregões. Se conseguir superar esse nível, abrirá espaço para avaliarmos a busca do topo histórico em 131.200 pontos”, avalia.

Já o segundo caminho é uma realização de lucros. “Neste caso, o suporte inicial para o Ibovespa fica em 118.300 pontos. Caso seja perdido, poderá abrir caminho para um movimento de realização de lucros e encontrará suportes em 116.300, 114.200 e 111.600 pontos. Vale lembrar que a expectativa de chegar ao destino em 121.600 pontos será válida, enquanto o índice negociar acima de 111.600 pontos”, diz o banco.

Arcabouço fiscal

O mercado aguarda atentamente a votação do texto do arcabouço fiscal, que começou nesta terça-feira, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas foi adiada para o dia seguinte, data do comunicado da decisão do Copom sobre juros.

Juros

Na quarta, o Banco Central apresenta sua atualização para a política monetária. A expectativa do mercado é de manutenção da Selic  em 13,75%, mas com uma sinalização para  a queda da taxa nos próximos meses diante dos números positivos da economia, especialmente relacionados à inflação.

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