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Mercado e Morning Call Safra: índices nos EUA e China devem influenciar bolsa no Brasil

Mês começa com a divulgação de índices que mensuram as condições de negócios em setores da economia (PMIs) nos Estados Unidos

Painel de ações da B3, a Bolsa do Brasil, localizada em São Paulo. Foto/divulgação: B3
Para que uma companhia possa pagar dividendos para os investidores, é necessário que ela registre lucro contábil com suas operações trimestralmente. Foto/divulgação: B3

O mês de março começou com a divulgação de uma série de indicadores que mensuram as condições de negócios em diversos setores da economia (PMIs) dos Estados Unidos.

Na Europa é esperada a leitura preliminar do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha. No Brasil, sai o resultado da balança comercial em fevereiro.

Otimismo no exterior

Mais cedo a China divulgou seus índices PMIs. O avanço do indicador no país ajudou a impulsionar as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York em meio à divulgação de outros PMIs que serão divulgados em países do Velho Continente.

O PMI industrial chinês subiu para 52,6 em fevereiro, acima da previsão de 50,5. O resultado mostra expansão da atividade econômica após a suspensão, no final do ano passado, das restrições contra a covid-19.

O PMI industrial do Reino Unido superou a prévia, o da Alemanha ficou abaixo do número anterior e o da zona do euro veio em linha com a estimativa. Todos estão abaixo de 50, o que indica contração da atividade econômica.

Contágio positivo no Brasil

Os sinais de recuperação da economia chinesa deve dar fôlego à bolsa brasileira. Mas o investidor nacional segue atento ao fiscal, à política de preços da Petrobras e ao fortalecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que saiu vitorioso com a volta da reoneração dos combustíveis.

O ministro ressaltou que as medidas tomadas são benéficas para o combate à inflação e podem ajudar o Banco Central a reduzir os juros. Contudo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reforçou há pouco que o governo federal quer fazer um debate sobre a política de preços praticada pela Petrobras, definida por ele como “absurda”.

Assim como na segunda-feira, os combustíveis continuaram a influenciar o pregão de terça-feira, 28/02, na B3. O anúncio da Petrobras sobre a redução de preços das gasolina e o etanol exerceu pressão sobre as ações de empresas ligadas à cadeia do petróleo. Veja mais no Morning Call Safra de hoje:

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