Mercado

Mercado financeiro hoje: investidores monitoram sinais da política monetária em evento do BCE

Painel no Fórum do Banco Central Europeu em Portugal reúne a presidente da instituição, Christine Lagarde; do Federal Reserve, Jerome Powell; do Banco da Inglaterra e do banco do Japão

Fachada de empresa Bolsa de Valores
Dentro da B3 os índices são divididos em 5 modalidades.

Um painel no Fórum do Banco Central Europeu (BCE), em Sintra, Portugal, reúne os presidentes da instituição, Christine Lagarde; do Federal Reserve, Jerome Powell; do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey; e do banco do Japão, Kazuo Ueda. O evento deve guiar as expectativas de política monetária nesta quarta-feira, 28/06, que tem agenda vazia nos Estados Unidos.

No Brasil, o Banco Central publica a nota de crédito, o Tesouro informa o Relatório Mensal da Dívida de maio e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança o Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/2024.

No exterior

As bolsas de Nova York subiram ontem com dados econômicos encorajadores e redução de temores de uma recessão nos EUA, ainda que o quadro reforce a expectativa por mais aperto monetário do Federal Reserve (Fed).

Na Europa, o índice GFK aponta que a confiança do consumidor na Alemanha deve piorar pela primeira vez em nove meses em julho. O indicador reflete um clima mais incerto para os gastos das famílias, já que as perspectivas econômicas do país continuam sombrias após a recessão no período de inverno.

Na Ásia, os mercados acionários ficaram mistos e mostraram fraqueza na China após a queda no lucro das principais empresas industriais chinesas de 18,8% entre janeiro e maio em relação a igual período do ano passado. Apenas em maio, porém, o lucro caiu em ritmo anual mais lento do que em abril, de 12,6%.

No Brasil

Com a agenda de dados mais fraca e a falta de direção única nos mercados de ações internacionais, o Ibovespa pode ganhar alguma tração com a valorização de commodities. O minério de ferro subiu quase 2,5% em Dalian, na China hoje, enquanto o petróleo está instável, podendo ajudar ainda as ações da Petrobras.

Após a ata do Copom reforçar a aposta dos investidores em corte da taxa Selic em agosto, o mercado agora busca saber qual a intensidade da provável redução na próxima reunião, nos dias 1º e 2 de agosto. A curva embutia ontem 72% de chance de redução de 25 pontos-base, e 28% de 50 pontos, intensidade que havia sido ofuscada após o comunicado “duro” da semana passada.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), para discutir a agenda econômica no Congresso na próxima semana. O arcabouço fiscal e a reforma tributária serão votadas na Câmara. A corretora Warren Renascença alterou seu cenário para a aprovação da reforma tributária de “indefinido” para “provável”.

O Brasil foi o segundo país com maior crescimento do Índice de Confiança do Consumidor em junho, atrás apenas do Reino Unido, segundo a Ipsos.

*Com informações da Agência Estado

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