Mercado

Mercado financeiro hoje: produção industrial e Livro Bege do Fed são destaques

Investidores também monitoram a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em reunião com investidores em Londres

Linhas de gráfico numa tela de computador
A Bolsa de Valores divide suas ações em setores baseados na atuação das empresas na economia real. Foto: Adobe Stock

A agenda que pode influenciar o mercado financeiro é mais fraca nesta quarta-feira, 19/04. A participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em reunião com investidores em Londres (11h), a produção industrial de fevereiro (9h) e o Livro Bege nos Estados Unidos, às 15h, são os destaques do dia.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, faz discurso sobre relação econômica com a China (11h15) e o Departamento de Energia informa os estoques de petróleo da semana passada (11h30). Há ainda o balanço do Morgan Stanley.

No exterior

O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido mais forte que o esperado reforça a cautela externa, em meio a balanços corporativos. O CPI britânico ficou em 10,1% no mês passado, ante 10,4% em fevereiro, acima da previsão de analistas (9,8%).

A inflação no Reino Unido tem sido mais persistente do que na zona do euro, que veio dentro do esperado. Por outro lado, o núcleo do CPI da região segue preocupando, com salto recorde de 5,7% no mês passado.

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Nas últimas semanas, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) têm enfatizado que o núcleo do CPI será fundamental para a decisão de juros da reunião de maio.

Nos Estados Unidos, as atenções se voltam para o Livro Bege e balanços em meio a apostas que seguem majoritárias para um aumento de 25 pontos-base dos juros pelo Federal Reserve em maio (83,4%).

No Brasil

O tom negativo no exterior tende a pesar no Ibovespa, assim como a queda do petróleo.

O investidor fica atento à tramitação do arcabouço fiscal na Câmara. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que hoje será anunciado o nome do relator do arcabouço. De acordo com ele, há expectativa de se aprovar o texto do arcabouço na Câmara até 10 de maio.

*Com informações da Agência Estado

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