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Mercado hoje: decisões sobre juros do Fed e BCE são destaques da semana

A última semana de julho inclui ainda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) e PCE dos Estados Unidos, além de uma bateria de balanços corporativos

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Bolsa de valores brasileira: decisões do Copom e do Fed vieram em linha com as expectativas, mas tom duro do Copom surpreendeu. Foto: Divulgação B3

A última semana de julho traz uma agenda pesada, com as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Banco Central Europeu (BCE) e Banco do Japão (BoJ), Produto Interno Bruto (PIB) e PCE dos Estados Unidos e uma bateria de balanços corporativos.

Nos EUA são esperados os resultados da Alphabet, Meta e Microsoft. No Brasil, os da Vale, Usiminas, Santander e relatório de produção da Petrobrás.

A agenda local traz ainda o IPCA-15 de julho, que pode trazer ajustes para apostas de corte da Selic, em agosto.

No exterior

PMIs preliminares do Reino Unido abaixo das expectativas mostram contração da economia. Já o PMI composto da zona do euro atingiu o menor nível em oito meses e sinaliza que a atividade econômica do bloco está se contraindo de forma mais intensa. Na Alemanha, o PMI composto também mostra contração da atividade.

Nos Estados Unidos, investidores esperam balanços e especialmente a decisão do Fed, com coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell. A expectativa é que tanto o Fed quanto o BCE elevem seus juros em 25 pontos-base nos próximos dias, mas haja manutenção da postura ultra-acomodatícia pelo BC do Japão.

No Brasil

O fôlego limitado das bolsas no exterior pode afetar o apetite a risco no Brasil. Contudo, a queda do dólar ante outras moedas emergentes é um bom sinal para o real e para a curva de juros. Na sexta-feira, a curva de juros passou a precificar maior chance de redução de 50 pontos-base da Selic em agosto, para 13,25%.

No radar, fica a insatisfação do governo federal com o presidente da Petrobras. Jean Paul Prates vem sofrendo desgaste interno, que se acentuou diante da iminente reforma ministerial. De acordo com relatos, além dos atritos públicos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, há uma deterioração da relação de Prates com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

E o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), almeja concluir a regulamentação da Reforma Tributária até o fim de 2024, ainda sob sua gestão à frente da Casa, segundo a Folha de S.Paulo.

*Com informações da Agência Estado

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