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Mercado hoje: IPCA no Brasil e PPI nos EUA são destaques da agenda

Além da divulgação dos indicadores, dia prevê ainda o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em evento no Rio

Fachada B3.

O IPCA de julho é um dos destaques desta sexta-feira, 11/08, juntamente com o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos. Será divulgada ainda a pesquisa da Universidade de Michigan, que elabora um índice de sentimento do consumidor e também investiga as expectativas de inflação no país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em evento no Rio e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de dois eventos em Curitiba.

No exterior

Na Europa, o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2023, na margem, acima das estimativas dos analistas, que esperavam estabilidade. Já a produção industrial do Reino Unido cresceu 1,8% em junho ante maio, bem acima do esperado por analistas (+ 0,1%).

A Capital Economics considera que a retomada da atividade local “não deve durar” e acrescenta que ainda há mais impacto por vir das altas de juros, o que deve resultar em recuo do PIB no terceiro trimestre e no início de uma “recessão leve”. O BoE deve elevar os juros em 25 pontos-base em setembro, de 5,25% a 5,50%, mas pode não apertar tanto a política monetária quanto o previsto atualmente pelo mercado, diz relatório.

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Na China, os bancos emitiram um montante bem abaixo do esperado de novos empréstimos em julho, em sinal de que a demanda local por crédito segue fraca, mesmo após pedido do governo para que aumentem os empréstimos a empresas e famílias.

No Brasil

O índice de preços ao consumidor no Brasil deve ajudar a balizar se o BC repetirá de fato um corte de 50 pontos-base da Selic em setembro, como já verbalizou.

+ Inflação nos EUA vem dentro do esperado; o que isso significa para os juros do país?

O mercado prevê alta de 0,06% para o IPCA de julho, ante queda de 0,08% em junho, segundo o Projeções Broadcast, diante da pressão com a reoneração dos combustíveis. Para a inflação acumulada em 12 meses, a mediana indica aceleração a 3,93%, ante 3,16% em junho. Se confirmada a projeção, será a primeira aceleração na margem do acumulado em 12 meses desde junho de 2022. Mas a média dos cinco núcleos de inflação deve desacelerar a 0,18% (mediana), ante 0,20% em junho.

O dólar deve se orientar pelo exterior com os dados de inflação nos EUA. Ante emergentes, a moeda mostra sinais mistos.

*Com informações da Agência Estado

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