Mercado

Mercados financeiros hoje: exterior busca direção com dados de inflação nos EUA e em balanços

No Brasil, a agenda enxuta traz apenas a Pesquisa Mensal de Serviços de agosto

O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos de setembro fica no foco nesta sexta-feira, após o índice de preços ao consumidor (CPI) ter vindo acima do esperado. O mercado também acompanha o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan com expectativas de inflação, discursos de três dirigentes do Fed, além dos balanços do JPMorgan e Wells Fargo, antes da abertura dos mercados. Há pouco saíram os números da Blackrock, melhores que o esperado. No Brasil, a agenda enxuta traz apenas a Pesquisa Mensal de Serviços de agosto.

Exterior

O fôlego é limitado nos mercados internacionais nesta sexta-feira e uma direção pode se firmar após o PPI. Os futuros de Nova York recuam, as bolsas europeias oscilam sem direção única, enquanto o dólar opera perto da estabilidade ante várias moedas. Mais cedo foi divulgado que o CPI da Alemanha desacelerou para 1,6% em setembro, como esperado, e que a produção industrial do Reino Unido cresceu 0,5% em agosto ante julho, superando as estimativas.

Ainda pairam sobre os mercados dúvidas sobre possíveis novos estímulos na China e persistem as preocupações com o Oriente Médio. Segundo o Wall Street Journal, Teerã está ameaçando, por meio de canais diplomáticos secretos, atingir os estados árabes do Golfo, ricos em petróleo, e outros aliados americanos no Oriente Médio, se os seus territórios ou espaço aéreo forem usados para um ataque ao Irã.

Brasil

O sinal negativo em NY pode limitar o fôlego do Ibovespa. O EWZ, principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) do Brasil em NY, subia 0,14% no pré-mercado às 7h16, enquanto os ADRs da Petrobrás caíam 0,37%, em dia de queda do petróleo. Nos juros, o dado de serviços pode movimentar as taxas mais curtas, com viés de baixa caso se confirme uma desaceleração em agosto. O fiscal segue no foco, com notícias de que a equipe econômica aposta no crédito com garantias como forma de impulsionar os empréstimos com taxas de juros mais baixas. O governo mira quatro pilares: imóveis, veículos, previdência privada e o novo consignado privado.

*Agência Estado